A adoção de banheiros unissex na UFT (Universidade Federal do Tocantins) está gerando controvérsia na instituição. A conversão de três banheiros tradicionais para modelos compartilhados por homens e mulheres foi feita no campus de Araguaína. Segundo a universidade, a mudança pretende contemplar a diversidade presente na instituição.
Os três banheiros estão localizados nos blocos E, F e H do campus.A medida foi criticada pelo vereador Aldair da Costa Sousa, conhecido como o Gipão (PR). Na sua página no Facebook, o parlamentar afirmou que os banheiros unissex aumentam o risco de assédio e representam um retrocesso.
“Qual o pensamento da comunidade acadêmica e sociedade em geral?”, questionou. “Não vejo progresso, muito pelo contrário, isso é um retrocesso, se é para evitar constrangimento.”
A UFT informou ainda que a mudança dos banheiros “tem caráter experimental, na busca de uma solução que contemple a diversidade presente na universidade”.
Segundo a instituição, a decisão é resultado de um pedido dos alunos, que foi analisado e deliberado pela Comissão de Direitos Humanos do campus Araguaína. A universidade, no entanto, não informou se a mudança será feita em outros campi da instituição.
-
Relação entre Lula e Milei se deteriora e enterra liderança do petista na América do Sul
-
O plano de Biden para tentar sair da crise: aparentar normalidade e focar em Trump
-
STF julga pontos que podem mudar a reforma da Previdência; ouça o podcast
-
Real, 30 anos: construção de plano seria mais complexa nos dias de hoje