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Estudantes de escolas particulares protestam em frente ao Palácio do Planalto contra o regime de cotas nas universidades públicas em 2012. | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Estudantes de escolas particulares protestam em frente ao Palácio do Planalto contra o regime de cotas nas universidades públicas em 2012.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) irá processar 34 estudantes acusados de fraudar o sistema de cotas para ingressar na instituição. A medida foi aprovada pela reitora Sandra Goulart Almeida após sindicância interna indicar suspeitas de irregularidades nas autodeclarações dos alunos.

Nos últimos meses, comissão interna da UFMG analisou 61 denúncias de supostas fraudes de aprovados no processo seletivo de 2017. Além dos 34 casos que resultaram em processo interno, outros 10 alunos deixaram a instituição após o início das apurações. Outros 17 estudantes passaram por análises fenotípicas que validaram as autodeclarações.

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De caráter administrativo disciplinar, os processos correm em sigilo dentro da universidade, que afirma garantir o direito de defesa de todos os estudantes. Se houver entendimento que ocorreu fraude, eles podem perder a vaga na instituição.

A partir deste ano, a UFMG passou a exigir do candidato que se autodeclara negro, pardo ou indígena no processo seletivo uma carta consubstanciada. No momento do registro, os alunos devem justificar o pertencimento étnico-racial declarado. A resposta poderá ser questionada a qualquer momento da graduação.

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