A Universidade de São Paulo (USP) apagou as notas e registros de presença do primeiro semestre de 275 estudantes que não tomaram a vacina da Covid-19. Alguns desses estudantes apresentaram atestado médico explicando os motivos pelos quais não poderiam ser vacinados, mas a instituição desprezou esses documentos, sem dar explicações. “Apenas estudantes com as três doses das vacinas poderão frequentar aulas presenciais e obter notas nessas disciplinas no segundo semestre de 2022”, afirmou a USP em nota.
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Alunos, professores e pais de estudantes já relataram a pressão sofrida por parte da USP para receber todas as doses da vacina contra o coronavírus. Quem não se submete à exigência está sofrendo punições, como ameaças de demissão ou dificuldades para se formar. Alguns médicos que assinam os atestados médicos, com ampla documentação justificatória, também foram chamados de negacionistas.
A indicação da USP aos docentes é a de marcar na lista de chamada os alunos vacinados. A universidade disse que enviou um comunicado no dia 26 de setembro informando que a Pró-Reitoria de Graduação iria remover as notas e frequências dos alunos que estavam com a situação vacinal irregular até o semestre passado.
“As notas e/ou frequências removidas são de estudantes que não enviaram a comprovação da primeira e segunda dose da vacina contra a Covid-19. A obrigatoriedade da 3° dose / reforço da vacina será aplicada para o segundo semestre de 2022 ”, segundo a nota da instituição. Neste segundo semestre, somente alunos vacinados poderão frequentar as aulas presenciais e obter notas.
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