A Universidade de São Paulo (USP) piorou sua colocação na edição 2016 do ranking de reputação acadêmica da revista Times Higher Education (THE), uma das principais referências do mundo em medição de qualidade do ensino superior. A USP, única instituição da América Latina entre as cem que compõem o ranking, caiu da faixa 51-60 para a faixa 91-100 em relação ao ano passado.
Na lista, as universidades são mencionadas por posição até o 50.º lugar e, a partir daí, enquadradas em grupos de dez até o 100.ª posição. O ranking existe desde 2011 e a USP foi inserida na relação em 2012.
A Universidade Harvard, nos Estados Unidos, repetiu o primeiro lugar, que conquistou em todas as edições do ranking. Os Estados Unidos é o país com maior número de universidades incluídas: 43. O segundo lugar ficou com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts e o terceiro com a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
As instituições americanas e britânicas dominam o topo do ranking. Em quarto e quinto lugares estão as universidades de Cambridge e de Oxford, no Reino Unido.
As exceções nas 20 primeiras colocações são Universidade de Tóquio (Japão), em 12.º lugar, Universidade Tsinghua (China), na 18.ª posição e Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (Suíça), em 19.º lugar.
No ranking completo, aparecem 18 países. Em 2015 apareciam 21, mas México, Finlândia e Dinamarca não têm representantes neste ano entre as cem universidades.
Avaliação
Para medir a reputação das instituições, o ranking considera aspectos como participação em projetos internacionais de pesquisa e capacidade para atrair professores e alunos estrangeiros. O resultado final foi produzido com base em 10.323 respostas dadas por especialistas de 133 países, coletadas entre janeiro e março deste ano.
De acordo com o editor dos rankings do THE, Phill Baty, a lista mostra que há “seis universidades de marca global firmemente entrincheiradas em um grupo de elite” desde que o ranking de reputação foi criado. “A reputação é a moeda global da educação superior. O conceito pode ser subjetivo, pode nem sempre ser justo, mas tem profunda importância”, disse Baty.
Segundo ele, apesar de não haver novidades no predomínio das universidades do grupo de elite, o ranking mostra que houve progressos nas universidades da China, de Hong Kong, do Japão e da Coreia do Sul. “Agora temos uma universidade chinesa entre as 20 melhores do mundo pela primeira vez e uma outra logo atrás, entre as 30 melhores”, afirmou Baty.
Os países asiáticos, que tinham dez universidades entre as cem melhores em 2015, agora somam 17 instituições. Os países africanos não têm nenhuma representante na lista e a América Latina, com a saída da Universidade Autônoma do México, é representada apenas pela USP.
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