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Sem diversidade

“Vamos trabalhar até morrer”, gritam estudantes em Congresso da UNE

Jovens na abertura do 57º Congresso da União Nacional dos Estudantes, em Brasília, com bandeiras de partidos de esquerda. Foto: Gazeta do Povo. (Foto: )

O direito à diversidade e ao contraditório não teve lugar na abertura do 57º Congresso da União Nacional dos Estudantes, nesta quarta-feira (11). E tampouco foi respeitado o artigo 1º do estatuto da entidade, que determina a isenção partidária.

Um a um, os discursos de abertura criticaram a Reforma da Previdência, pediram a libertação do ex-presidente Lula, pregaram resistência ao governo de Jair Bolsonaro que teria “destruído o Estado” e criticaram os bloqueios da educação. A tentativa da estudante Clarice Menin, presidente do Diretório Central dos Estudantes da UnB, de lembrar que houve grandes cortes nos recursos da educação em governos anteriores, como os de Dilma Rousseff e Lula, foram interrompidos com gritos de “Fora MBL”.

“Não é novidade para ninguém que as universidades estão sendo sucateadas há muito tempo, e isso não é um processo de dois três anos, é um processo de anos e anos”, disse Menin, antes de ser criticada.

Na plateia, bandeiras do PCdoB, do PT e do PSOL eram agitadas com gritos de “Lula Livre” e “os comunistas voltaram”.

“Nosso congresso é de resistência, de resistência em nome do direito do nosso povo que agora nesse momento está sendo brutalmente atacado pelo Congresso Nacional que acaba de aprovar em primeiro turno a reforma da previdência”, afirmou Marianna Dias, atual presidente da UNE.

Nesta sexta-feira (12), os estudantes farão uma manifestação em Brasília contra a Reforma da Previdência. No último dia do Congresso, no sábado (14), será eleita a nova diretoria da UNE – de esquerda, é claro.

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