Atualizado às 16h37
Teve confusão neste domingo no vestibular da Faculdade de Artes do Paraná (FAP), em Curitiba. Estudantes que foram barrados reclamaram que os portões foram fechados minutos antes da hora e sem que fosse dado nenhum aviso para aqueles que já haviam chegado e estavam em frente à Escola Leôncio Corrêa, local das provas. As informações são da Gazeta do Povo.
Segundo alguns estudantes, a informação sobre o horário de fechamento dos portões (12h30) não era facilmente encontrada no manual do candidato. A estudante Gabriela Giesi, de 17 anos, veio de São Paulo especialmente para prestar o vestibular e estava indignada com a situação. "Cheguei pouco antes de meio dia e meia e fui impedida de entrar. Para mim isso é falta de organização, falta de informação e excesso de violência", conta a moça que acabou tendo um ferimento na perna durante a confusão.
A prova estava marcada para ter início às 13 horas, e segundo os estudantes os portões foram fechados às 12h27 sem que fosse dado um aviso a quem estava no local. Os estudantes tentaram argumentar com os organizadores mas não tiveram sucesso.
Não houve irregularidade
Segundo o presidente da comissão de vestibular da FAP, Sérgio Deslandes, não houve qualquer irregularidade no horário de fechamento dos portões. Ele aguarda um ofício da operadora de telefones celulares Vivo, que ateste o horário utilizado por ele para o fechamento dos portões como o correto. "Nós oferecemos um pátio interno para que as pessoas aguardassem antes da prova, mas uma parte preferiu ficar na parte externa, para fumar o último cigarrinho", afirmou Deslandes em entrevista a rádio CBN.
O diretor geral da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Arthur Antonio Bertol, informou, por meio da assessoria de imprensa, que a secretaria irá se avaliar se houve algum erro de procedimento e caso isso seja confirmado, vai estudar as medidas cabíveis.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura