A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) vai oferecer vans adaptadas para o transporte de vestibulandos com necessidades especiais, que prestarão o processo seletivo da Univeridade Estadual de Londrina (UEL), a partir deste domingo(16).

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Segundo o Jornal de Londrina desta quinta-feira (13), o pedido foi feito na terça-feira (11), durante reunião entre coordenadores do concurso e responsáveis pela segurança e trânsito da Cidade. O presidente da CMTU, Gabriel Ribeiro de Campos, disse que toda a logística seria feita pela UEL através de contato com os candidatos que já comunicaram serem portadores de necessidades especiais.

O coordenador de Processos Seletivos (Cops), Luiz Rogério Silva, disse que os candidatos com dificuldade física de locomoção devem ligar para a universidade e informar a necessidade. A pessoa pode telefonar para a UEL através do telefone geral (43) 3371-4000 e pedir contato com a Cops. Também haverá um balcão de plantão na sexta e sábado, onde um familiar com documentos de comprovação da necessidade pode fazer o pedido.

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Candidata a uma vaga no curso de Medicina, Angélica Veras Ré, 28 anos, sofreu um acidente, ainda está em tratamento e somente se movimenta com o apoio de muletas e ajuda da mãe, Francisca Brasilina Vera, 66 anos, que também é candidata. As duas pediram através de ofício que fossem colocadas no mesmo local de prova, para que Sebastiana auxiliasse sua filha até a sala.

No entanto, as duas foram colocadas no campus da UEL, local muito distante de sua residência, que fica no Jardim Califórnia. "Como é que vou para lá nesses três dias com a minha filha? De táxi seria um gasto maior que R$ 50 por dia", disse ela. As duas tentaram, mas não conseguiram que o local de provas fosse alterado.

Segundo a diretora administrativa da Cops, Kátia Mortari, por uma questão de segurança, não são realizadas mudanças dos locais de prova dos candidatos. "Estamos lidando com mais de 35 mil pessoas. Imagine se todos resolverem mudar e todo mundo vai ter um motivo", disse. Ainda conforme ela, as mudanças não são previstas em nenhum concurso público do País. "Senão se perde o controle. As provas são personalizadas, as carteiras também."

Salas especiais

Do total de candidatos inscritos, 24 receberão atendimento especial. São candidatos com problemas físicos temporários ou não, deficientes auditivos e visuais, além de mães em período de amamentação. Não houve pedido de provas em braile, apenas ampliadas para atender aos candidatos com deficiência visual. Haverá também interpretação de Libras – Linguagem Brasileira de Sinais para os candidatos com deficiência auditiva.

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"Dentro da possibilidade nós fazemos todas as adaptações necessárias para deficientes físicos, visuais e auditivos", disse Kátia Mortari. "Já tivemos candidatos que fizeram a prova deitados em macas na sala. Mas não podemos aplicar o teste em um hospital", completou.

Os candidatos com necessidades especiais farão provas em 12 salas, sendo 10 no Campus, uma no Colégio Vicente Rijo e outra no Centro Empresarial da Unopar.