Em novembro o programa Ciência sem Fronteiras terá bolsas para curso de mestrado profissional, cuja duração é entre um e dois anos, com maior enfoque no mercado de trabalho.
O edital será aberto para mil bolsas, num primeiro momento apenas em instituições dos Estados Unidos. Os selecionados deverão iniciar o curso a partir do segundo semestre de 2014. As áreas disponíveis são aquelas já contempladas pelo programa, como tecnologia aeroespacial, petróleo e gás, energia e biotecnologia.
Lançado em 2011, o Ciência sem Fronteiras tem o objetivo de aumentar o intercâmbio de estudantes brasileiros em instituições de ensino superior de diversos países - a meta é chegar a 101 mil bolsas concedidas até 2014.
A nova modalidade do programa terá os mesmos benefícios hoje concedidos aos bolsistas, como passagem aérea e seguro-saúde.
Participação privada
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) afirmou que o lançamento de mestrado profissional no programa pode estimular maior participação das empresas privadas. Das 101 mil bolsas do Ciência sem Fronteiras, 75 mil são de responsabilidade do governo federal e as outras 26 mil são bancadas pelo setor privado.
Mercadante afirmou, no entanto, que o número de bolsas concedidas pelas empresas está "bem abaixo do esforço que estamos fazendo". O ministro não revelou o número: afirmou que, de acordo com o andamento do programa, as empresas já deveriam ter desembolsado o equivalente a 12 mil, mas que somente "parte das bolsas" foram concedidas.
"Estamos cumprindo todas as metas do programa, mas sobrecarregando nosso orçamento. É importante que haja um esforço [do setor privado]", disse.
USP
Questionado sobre a queda da USP (Universidade de São Paulo) no THE (Times Higher Education), principal ranking internacional de universidades da atualidade, o ministro atribuiu a mudança de posição à questão da língua inglesa -o que representaria uma baixa internacionalização da entidade.
A USP caiu 68 posições no ranking, do 158º lugar no ano passado para um grupo que vai do 226º ao 250º na nova lista."Esse é um critério que parece que impactou na USP. Não é um problema de produção acadêmica, de desempenho científico", disse o ministro.
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