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Em alta, biotecnologia deve crescer ainda mais

Camila Sutil faz parte da primeira turma de Biotecnologia da PUCPR | Jonathan Campos / Gazeta do Povo
Camila Sutil faz parte da primeira turma de Biotecnologia da PUCPR (Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo)

Biotecnologista é uma das profissões citadas pela pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) como uma das mais promissoras para os próximos anos e a tendência de crescimento é confirmada por quem já está no setor.

Camila Sutil, aluna de Biotecnologia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), prestou vestibular e se matriculou logo após o lançamento do curso e diz, com orgulho, que a sua turma ajudou a abrir o mercado. "As empresas não conheciam o que um profissional de biotecnologia pode fazer, mas, no decorrer desses quatro anos, o mercado ficou muito mais receptivo." Nos estágios que fez, a estudante acumulou experiência na pesquisa com células-tronco e melhoramento Genético de plantas.

Segundo a coordenadora do curso na PUCPR, professora Vanessa Sotomaior, há poucos anos a Biotecnologia era uma área de pesquisa da pós-graduação, na qual somente mestres e doutores atuavam. A professora conta que a necessidade de profissionais em institutos de pesquisa na área é tão grande que a chegada dos graduados no setor deve movimentar bastante o mercado.

Possibilidades

A engenheira de bioprocessos e biotecnologia Bianca Eli Della Bianca se formou pela Universidade Federal do Paraná em 2007 e acabou de voltar da Holanda, onde desenvolveu parte de seus experimentos para o doutorado que está cursando na Universidade de São Paulo. Ela ajuda a explicar as possibilidades do setor. "Toda empresa que trabalha com algum processo biológico pode contratar um biotecnologista – seja na produção de bioprodutos (bebidas, enzimas, inoculantes, biocombustíveis etc.) ou na aplicação deles (tratamento de efluentes etc.)", considera.

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