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O consultor Joel Scheffer recorreu a um curso tecnológico para ter uma visão melhor da própria empresa | Antônio More/Gazeta do Povo
O consultor Joel Scheffer recorreu a um curso tecnológico para ter uma visão melhor da própria empresa| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Variação salarial é grande

A remuneração de quem trabalha com finanças varia tanto quanto o tamanho da empresa em que se trabalha. De acordo com a professora Cleonice Pompermayer, nos cargos de gestão é possível encontrar salários altíssimos, que chegam a R$ 20 mil. Em geral, são as empresas multinacionais que ficam no topo das remunerações. O setor bancário, ao contrário do que o senso comum diz, não paga tão bem, com exceção dos bancos estatais. No entanto, há muitas oportunidades no setor que não oferecem altos salários fixos, mas oferecem chances de ganhos consideráveis por meio de comissões.

Eles têm as chaves do cofre, pagam e recebem contas e participam das principais decisões sobre onde investir os lucros. Quando o assunto é dinheiro, o profissional que trabalha com finanças tem grande poder nas empresas. Um cargo acompanhado de enormes responsabilidades – mais do que em qualquer outra área –, já que um erro no setor financeiro pode custar muito caro.

A hierarquia de cargos corresponde ao padrão geralmente adotado no mundo corporativo, formado por assistentes, analistas, gerentes, coordenadores e gestores. Como se trata de um mercado que não exige um diploma específico, encontra-se nessa área profissionais com formação variada. Administradores, contadores e economistas costumam ser a maioria, mas, com a ascensão dos cursos tecnológicos, surgiram outras opções para quem busca uma formação mais focada. Gestão Financeira e Finanças Empresariais estão entre as mais comuns.

Segundo o professor Elton Ivan Schneider, coordenador do curso de Gestão Financeira na Fatec Internacional, o currículo visa formar um profissional com conhecimentos operacionais, estratégicos, de gestão e de empreendedorismo.

Foi pensando em adquirir esse preparo, indo além do simples controle de caixa, que o consultor em previdência privada Joel Scheffer escolheu fazer um curso tecnológico voltado a finanças. "A faculdade me ajudou a ter uma visão melhor da minha própria empresa. Agora sei exatamente onde eu quero estar, por exemplo, em 2018", conta.

Responsabilidade

Naturalmente, é difícil uma empresa colocar na condução das finanças alguém que acaba de ser contratado. Para lidar com dinheiro – e às vezes muito dinheiro –, habilidades técnicas não são suficientes. "É sempre um cargo de confiança. O profissional do setor tem que ser muito equilibrado e ético", diz a professora Cleonice Pompermayer, coordenadora do curso de pós-graduação em Finanças no FAE Centro Universitário.

Segundo ela, é comum encontrar gestores financeiros que começaram a trabalhar na empresa em cargos menores – inclusive como estagiários – e que, com o tempo, conquistaram a confiança dos superiores.

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