Concorrência
Na UFPR, a concorrência em 2010 foi de 16 candidatos por vaga
Entre as disciplinas do curso da UFPR estão:
Química Geral (1º semestre), Microbiologia (2º), Parasitologia (4º) e Métodos Analíticos para Biomedicina (6º)
Ficha técnica
Detalhes sobre o curso e as áreas de trabalho:
Onde estudar
Segundo o MEC, existem pelo menos 16 cursos no Paraná. Entre as instituições que oferecem a graduação estão: Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Londrina (UEL) e UTP.
Duração do curso
4 anos
Mensalidade
R$ 1 mil, em média.
Outros cursos
A maioria dos custos são cobertos pela instituição de ensino. Na UTP, o aluno vai pagar apenas seus equipamento pessoais de segurança, como jaleco, máscara, óculos e luvas. O kit sai por aproximadamente R$ 100.
Mercado
Grande parte dos biomédicos atua na área de análises clínicas, na qual há grande concorrência. Mas a área também está em crescimento e há espaço para bons profissionais. Além disso, há habilitações que estão crescendo no mercado, como medicina nuclear e análise ambiental. Segundo a coordenadora do curso da Tuiuti, Camila Ribeiro, cerca de 30% dos estudantes saem da faculdade empregados.
Remuneração
Os biomédicos ainda não têm um piso salarial estabelecido ou um sindicato que os represente. Os salários costumam variar bastante, de acordo com a habilitação. Um profissional de análises clínicas recém-formado ganha em torno de R$ 1,5 mil no Paraná.
Até pouco tempo a carreira de biomédico era pouco conhecida. Não é para menos. O curso é recente: teve início apenas nos anos 70, com o objetivo de formar professores para a graduação de Medicina. No entanto, de lá para cá os biomédicos foram ocupando lugares no mercado e divulgando naturalmente a profissão. Hoje quem se forma em Biomedicina conta com mais de 30 segmentos de atuação, um mercado crescente e com profissionais de destaque.
O biomédico é um pesquisador que atua entre a Medicina e a Biologia. É ele quem conduz estudos sobre doenças humanas para elaborar diagnósticos, descobrir causas, modos de tratamento e formas de prevenção. Esse profissional trabalha principalmente na área de análises clínicas, com a coleta materiais biológicos e a realização de exames para identificar a causa de enfermidades. Mas há diversos outros segmentos que também vêm crescendo, como medicina nuclear (diagnóstico por imagem), análises ambientais, bromatologia, toxicologia, fisiologia do esporte e até acupuntura e auditoria.
Achou pouco? Segundo o Conselho Regional de Biomedicina da 1.ª Região, o biomédico também pode atuar como professor de Biologia na educação básica, desde que faça um curso de licenciatura em Biomedicina. Para dar aulas na graduação, o ideal é ter mestrado ou doutorado. Além disso, há espaço na gestão de laboratórios. É o que faz Luciano Luz Lopes, 29 anos, que se forma este ano pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e já é gerente do Laboran, em São José dos Pinhais.
Não foi fácil assim como parece, explica Luciano. Ele trabalha em laboratórios desde os 17 anos. "Comecei fazendo coletas, como técnico em enfermagem. Passei por vários laboratórios e atuei também como supervisor. Desde o começo do ano era auxiliar administrativo", conta. Luciano ainda explica que a área é bastante carente de profissionais capazes de administrar e que pretende fazer pós-graduação para aprofundar os conhecimentos no setor.
Graduação
Cada vez mais concorrida, a graduação inclui disciplinas básicas da área de saúde nos primeiros anos e se aprofunda aos poucos na parte laboratorial. Na UTP o curso promove uma formação generalista, oferecendo diversas opções de habilitações, mas com ênfase em análises clínicas. "Oferecemos um apanhado geral das demais áreas. Quando o estudante escolhe uma delas, deve fazer ainda 500 horas de estágio para se habilitar", explica a coordenadora do curso, Camila Nunes de Morais Ribeiro.
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