Como não perder o ritmo dos estudos com o horário de verão

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Assim como quando se viaja para um país com fuso horário diferente, ao entrarmos no horário de verão é alterada a rotina de sono, da fome e, é claro, dos estudos, especialmente para quem tem aquela rotina bem estruturada ao longo do dia. Mas, segundo a médica Maria Inês Ceschin Lorusso, especialista em clínica-geral do Hospital Cajuru, a melhor forma de passar por esse período de adaptação rapidamente é aceitar a mudança o quanto antes e manter as rotinas. "Se está acostumado a estudar das 16 às 18 horas, não é porque às 19 horas ainda está claro que vai estender os estudos. Vai ter prejuízos na sequência", alerta.

Adaptação

Há quem diga que a adaptação do corpo ao novo horário demore de sete a dez dias, dependendo do organismo de cada pessoa. Mas, segundo a psicopedagoga Úrsula Mariane Simons, professora da pós-graduação em Psicopedagogia da Universidade Tuiuti, dois dias são suficientes para colocar tudo de volta aos eixos. "É uma questão de flexibilização. Se a pessoa fica se queixando sobre como é difícil, acaba criando uma pré-disposição para essa desadaptação."

Para Úrsula, disciplina é a palavra-chave. Alunos que dormem tarde nesses dias não conseguem acompanhar as aulas pela manhã, "desmaiando" na carteira. Aí a culpa sobra para o horário de verão.

História

O horário de verão foi adotado pela primeira vez em 1931, no governo de Getúlio Vargas, e é um mecanismo para diminuir o consumo de energia elétrica nos horários de pico, entre 18 e 21 horas. No dia 26 de fevereiro de 2012, o horário volta ao normal.