Estudantes da USP decidiram na noite de quarta-feira (7), em assembleia, manter a invasão da reitoria e a greve parcial na universidade, apesar de a Justiça determinar a desocupação do prédio. A Policia Militar pode intervir a qualquer momento, uma vez que o protesto continuará.
A ocupação foi iniciada há mais de um mês, e os estudantes pedem mudanças na forma de escolha do reitor. Na assembleia, 747 se manifestaram favoráveis à continuação do movimento, contra 562 votos pela saída dos alunos da reitoria.
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) se manifestou pela saída do prédio e da paralisação, mas perdeu.
Na segunda-feira (4), a Justiça de São Paulo determinou a reintegração de posse imediata da reitoria do campus Butantã da USP. No último dia 15 de outubro, o desembargador José Luiz Germano havia dado prazo de 60 dias para a desocupação do local. A USP, porém, solicitou a antecipação desse prazo, alegando incidentes como depredação, quebra de vidraças e bloqueio de vias da Cidade Universitária promovidos pelos estudantes.
Os manifestantes exigem eleições diretas para escolha de dirigentes (ou seja, voto direto de alunos, professores e funcionários). A USP acenou com uma discussão já no início de 2014.
Atualmente, o reitor é escolhido por meio de conselhos formados por representantes das diversas categorias.
Cerca de 500 alunos participam ocupam o prédio da reitoria desde 1º de outubro, segundo integrantes do Diretório Central dos Estudantes. De acordo com a USP, o campus recebe 50 mil estudantes.
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