O governo federal anunciou nesta terça-feira (16) a criação até 2012 de quatro novas universidades federais, no Pará, Bahia e Ceará. Além disso, serão abertos 47 novos campi universitários e 120 unidades dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia distribuídos por todo o país. O anúncio foi feito em cerimônia em Brasília com a presença da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Educação, Fernando Haddad.
De acordo com o Ministério da Educação, a Universidade Federal Sul e Sudeste do Pará terá sede na cidade de Marabá, onde atualmente funciona o campus Marabá da Universidade Federal do Pará. A Universidade Federal da Região do Cariri, no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte. Já a Bahia ganhará duas instituições de ensino superior: a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba), com sede em Barreiras, e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), em Itabuna.
No total, as quatro novas universidades terão 17 campi, dos quais 12 serão criados. Os outros cinco serão transferidos de outras universidades já existentes. Ainda segundo o MEC, outras 12 universidades federais de 11 estados ganharão 15 novos campi.
Ainda nesta terça, prefeitos de 120 municípios assinaram compromisso com o governo federal de oferecer terrenos para a instalação de unidades de educação profissional em suas cidades.
As novas escolas devem ficar prontas entre 2013 e 2014. A essas 120 unidades de educação profissional se somam 88 que estão em construção com término previsto para o final de 2012. Segundo o MEC, ao final de 2014, o país terá 208 novas unidades de educação profissional.
De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o objetivo do projeto é promover a interiorização da educação superior e profissional no país.
Haddad explicou ainda que a expansão de universidades e escolas para as regiões mais pobres do país ajudará no projeto do governo de erradicação da miséria. "Vamos somar esforços com a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello", disse.
O ministro afirmou que a demanda por instituições de ensino em cidades médias, como mais de 55 mil habitantes, tem crescido e deve reduzir o "inchaço" nos grandes centros urbanos.