A Justiça manteve, por ora, a professora Anna Maria Marques Cintra como reitora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Depois de cancelar a nomeação na semana passada, Anderson Cortez Mendes, juiz da 4.ª Vara Cível Central, acolheu quarta-feira (7) recurso da universidade e suspendeu os efeitos da decisão anterior. O processo agora vai para a segunda instância. Mendes ainda decidiu que os atos já tomados pela reitora continuam sendo válidos.

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Após a decisão ser conhecida, cerca de 50 alunos fizeram uma manifestação na frente da reitoria da PUC-SP por volta das 20h desta quinta-feira (8). A ação que afastou a reitora foi proposta pelo Centro Acadêmico 22 de Agosto, sob o argumento de que a Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP, violou processo hierárquico na nomeação ao ignorar o Conselho Universitário (Consun).

Terceira colocada na eleição, Anna Cintra foi nomeada em novembro de 2012 pelo grão-chanceler da PUC, d. Odilo Scherer. Pelas regras, cabe a ele escolher um dos três nomes da lista. Mas, ao ignorar tradição de nomear o primeiro, iniciou uma crise. Após a nomeação, o Consun decidiu pelo cancelamento da lista tríplice aprovada em setembro pelo próprio conselho, como forma de inviabilizar a nomeação. Esse ato foi ignorado pela fundação.

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