O Ministério da Educação suspendeu vestibulares e congelou o número de vagas de 270 cursos das áreas de humanas que foram reincidentes nos resultados ruins no Conceito Preliminar de Curso (CPC). O número representa 4,1% do total dos cursos de humanas avaliados. A lista completa das instituições e áreas atingidas foi publicada nesta sexta-feira (6), no Diário Oficial da União.
O estado com mais cursos reprovados foi São Paulo, com os vestibulares de 58 graduações bloqueadas. Proporcionalmente, no entanto, o estado que mais teve problemas foi o Amapá, onde 15% das graduações analisadas foram consideradas insatisfatórias pela segunda vez. O Rio Grande do Sul foi o único estado onde não houve suspensão de vestibulares. No Paraná, 26 cursos tiveram o ingresso de novos alunos suspenso.
No total, 761 cursos tiveram resultados insatisfatórios na avaliação, com CPC 1 e 2. No entanto, apenas os 270 repetiram esses conceitos pelo segundo ciclo seguido de avaliação - o primeiro foi em 2009. Esses terão de assinar com o MEC um protocolo de compromisso prevendo melhorias na composição e regime de trabalho docente, na infraestrutura e na organização pedagógica dos cursos.
O grupo de reincidentes se divide em dois. O primeiro deles, que mantém uma tendência negativa na avaliação, tem 118 cursos, com 19.241 vagas, e terá o vestibular suspenso até que todo o protocolo tenha sido cumprido. Os demais 152, que demonstraram alguma melhoria entre os dois ciclos de avaliação, possuem 24.828 vagas e poderão ser autorizados a abrir novos vestibulares ao longo de 2014, desde que uma avaliação in loco comprove que o protocolo está sendo cumprido.
Dos cursos com problemas, a maioria é de administração, 103. Outros 51 são de Ciências Contábeis e 38, de Direito. Comunicação Social concentra 16 e as todas as demais áreas avaliadas, 62.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião