O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira (25) os nomes dos aprovados na primeira chamada no Sisutec. Foram 527 mil inscritos para 291 mil vagas em cursos técnicos de 937 instituições de ensino públicas e privadas e escolas do Senai e do Senac.

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A lista dos aprovados pode ser consultada na página do programa. Basta consultar o resultado em "ver meu boletim', ou acessar as listas dos 122 cursos disponíveis por instituição, turno, local de oferta e curso.

Os aprovados podem efetuar a matrícula de quarta a sexta desta semana.

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Em sua segunda edição, o Sisutec ofertará, a partir da próxima semana, 291.338 vagas gratuitas em cursos técnicos para quem já concluiu o ensino médio.

Metade das vagas são reservadas para alunos com renda per capita de até 1,5 salário mínimo. E 85% delas são destinadas para estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública de ensino ou em instituições privadas, tendo sido bolsista.

A segunda chamada será divulgada no dia 1º de abril.

O sistema

A exemplo do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), esse é um site que concentra, num sistema online, cursos em instituições ofertantes de todo o país.

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"Estamos num processo de conclusão de inscrições e matrículas no Sisu e Prouni. O Sisutec se insere na estratégia de oferecer o máximo de oportunidades para a juventude brasileira", disse o ministro Henrique Paim (Educação).

Os principais cursos ofertados são de logística (36.380), segurança do trabalho (21.328) e informática (20.139). Não há necessidade de pagamento de taxa de inscrição ou matrícula.

A edição do primeiro semestre deste ano teve um incremento de 21,5% de vagas em comparação ao ano passado, além do aumento de instituições participantes: se antes eram 586 estabelecimentos, desta vez são 937 instituições.

"As instituições privadas foram incorporadas justamente com o propósito de expandir essa oferta e elas viram isso como uma possibilidade expandir sua área de atuação", disse Paim.

Esses cursos fazem parte do Pronatec (Programa Nacional de Acesso Técnico e Emprego), criado em 2011 pelo governo federal para aumentar o acesso ao ensino técnico e qualificação profissional, com oferta de cursos para ajudante de obras, carpinteiro e chaveiro, por exemplo.

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"No conjunto de ações do Pronatec, a relação de participação é inversa: o grosso dos cursos técnicos ofertados (...) se concentra na rede pública, que responde por 60%. O sistema S responde por 31,5% e a participação relativa das privadas ainda é da ordem de 8,5%", ressaltou Marco Antonio de Oliveira, secretário de educação profissional e tecnológica do MEC.

A meta do governo federal é chegar a 8 milhões de matrículas no programa. "O Pronatec é um programa que vem se consolidando e já conseguimos atingir um número expressivo de matrículas", disse o ministro, que apontou ainda uma "cultura bacharelesca" no país. Neste ano, o MEC tem um gasto previsto de R$ 3 bilhões para o programa.

"E mais uma porta de acesso do Enem à educação publica no país." Marco Antonio de Oliveira, secretário de educação profissional e tecnológica do MEC.