A Universidade de São Paulo (USP) caiu do 158º lugar no ranking da Times Higher Education, divulgado na última quarta-feira (02), e agora está entre as 250 melhores instituições do mundo. Já a Unicamp, segunda melhor colocada brasileira, não está sequer entre as 300 melhores.
Hoje há 26 nações no topo -- nenhuma da América Latina. Ocupam o primeiro lugar os Estados Unidos, com 77 universidades, seguidos de Reino Unido, com 31, e Holanda, com 12. O Instituto Tecnológico da Califórnia ocupa o primeiro lugar, seguido das universidades de Harvard, Oxford e Stanford. O Massachusetts Institute of Technology (MIT) também está entre as dez melhores.
O editor do ranking, Phil Baty, diz que este foi um ano ruim para o Brasil, mas que o país ainda é um centro de excelência em Ciências Biológicas e que o Ciência Sem Fronteiras pode estimular a internacionalização das instituições do Brasil.
Acesse o ranking pelo endereço http://www.timeshighereducation.co.uk/world-university-rankings/
Segundo Elizabeth Gibney, repórter especialista em rankings da revista Times Higher Education, o desempenho da USP caiu em muitos indicadores, em especial, em relação ao doutorado para estudantes de licenciatura e o número de doutoramentos atribuídos por docentes ,"o que dá a sensação de como uma instituição é comprometida em nutrir a próxima geração de acadêmicos." Ela diz que o número de publicações acadêmicas em revistas de classe mundial está crescendo no Brasil e que o investimento em ciência e educação como um todo estão aumentando.
"Na verdade, o Brasil tem melhorado consideravelmente nos últimos anos, trabalhando duro para internacionalizar as suas instituições de topo e de pesquisa. Pode ser que nós estejamos vendo uma desaceleração natural desse progresso, é preciso mais esforço para fazer ganhos menores, enquanto outras universidades ao redor do mundo estão melhorando rapidamente", afirma.
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