O projeto desenvolveu espécies mais produtivas e resistentes do bicho-da-seda| Foto: Divulgação

Desde 2006 a pequena cidade Nova Esperança, no Noroeste paranaense, vive um tempo de redescoberta da atividade econômica que lhe deu o título de capital nacional da seda. Naquele ano, a professora Maria Aparecida Fernandez, do Departamento de Biologia Celular e Genética da Universidade Esta­­dual de Maringá (UEM), venceu o Prêmio Santander de Ciên­­cia e Ino­­vação.

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O projeto visava a desenvolver espécies mais produtivas e resis­­tentes do bicho-da-seda. Co­­me­­çou simples, ganhou visibilidade, saiu do papel e hoje conta com o apoio oficial da prefeitura, da universidade e beneficia dire­­ta­­men­­­­­­te dezenas de produtores ru­­rais.

Para Maria Aparecida, a conquista do título foi o embrião de algo que cresceu muito. "A pesquisa mexeu com o setor e agora estamos sofisticando análises e contamos com apoio internacional." O impacto social também foi grande. A Associação de Seri­­cicultores, que estimula o cultivo do bicho-da-seda, ganhou novo ânimo com os avanços da pesquisa, e hoje a atividade garante a renda mensal de vários pequenos agricultores envolvidos com o setor.

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Inscrições

O Prêmio Santander estimula a pesquisa científica e a excelência das universidades por meio de quatro categorias: Prêmio Santan­­der de Ciência e Inovação, Prêmio Santander de Em­­preen­­dedo­­rismo, Prêmio San­­­tander Uni­­versidade Solidária e Prêmio Guia do Es­tu­dante – Destaques do Ano. As inscrições para a edição 2011 estão abertas até 13 de se­­tembro no site www.santanderuniversidades.com.br/premios. Os vencedores receberão, ao todo, R$ 1 milhão em prêmios e bolsas de estudos.

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