A equipe da UDC formada pelo professor Egon e o trio de alunos Odoni, Marcelo e Patricia faturou o prêmio de R$ 60 mil e teve a oportunidade de conhecer o estádio Maracanã.| Foto: Américo Vermelho / Odebrecht
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A preocupação com o meio ambiente e o interesse pela sustentabilidade têm feito empresas de diversos segmentos a buscarem soluções que atendam necessidades contemporâneas sem comprometer as gerações futuras. Nessa linha, prêmios incentivam universitários a refletirem sobre a responsabilidade ambiental e a desenvolverem inovações sustentáveis. Um deles é promovido pela multinacional Odebrecht, que premia os vencedores com R$ 60 mil e tem estudantes paranaenses no rol dos vitoriosos.

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Voltado principalmente a graduandos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, a 6.ª edição do prêmio da Odebrecht reconheceu neste mês, no Rio de Janeiro (RJ), um projeto desenvolvido por alunos do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC), de Foz do Iguaçu. O trabalho propõe solução simples e economicamente viável a problemas ligados ao conforto térmico, acústico e de iluminação. Como parte da parede, o chamado "brise móvel acústico" bloqueia ruídos externos e radiação solar excessiva e permite a entrada de iluminação e ventilação naturais no interior de edificações.

Essa foi a segunda vez que a equipe formada pelos futuros arquitetos Marcelo Langner, Odoni Antonio Ruschel Junior e Patricia Soares Teixeira, sob orientação do professor Egon Vettorazzi, esteve entre os cinco primeiros colocados do prêmio. O sucesso no concurso estimula o grupo a manter o ritmo e desenvolver novos produtos. O projeto a ser apresentado na próxima edição já está em planejamento. "Eles evoluíram nas disciplinas e no poder de argumentação. Essa é uma experiência que faz a diferença na vida profissional", diz Vettorazzi. "É muito puxado, mas vale a pena ver seu trabalho sendo aplicado e capaz de ajudar outras pessoas", afirma Patricia.

Além do aprendizado, a participação no concurso ajudou os estudantes a escolherem a área de atuação após a formatura. Todos querem trabalhar com conforto ambiental. "Foi amor à primeira matéria. É um assunto que faz muito a diferença", conta Langner.

O prêmio

Em cada edição do concurso, são premiados cinco trabalhos. Todos os projetos passam pelo crivo de uma comissão julgadora que avalia quesitos ligados à viabilidade econômica, à responsabilidade ambiental e à inclusão social. Além da equipe de Foz, foram premiados universitários de São Bernardo do Campo (SP), Salvador (BA), Mossoró (RN) e Rio de Janeiro (RJ). Cada grupo ganhou R$ 60 mil, que são divididos igualmente entre equipe, orientador e instituição de ensino, o que serve como incentivo a investimentos em bolsas de estudo e aquisição de equipamentos, livros e outros materiais.

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