Quatro universidades paranaenses aparecem entre as cem melhores instituições de Ensino Superior da América Latina. A Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade de Londrina (UEL), a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a PUCPR constam na lista da pesquisa realizada pela QS (Quacquarelli Symonds), uma empresa especializada em educação e estudo no exterior com sede no Reino Unido. A QS, que anualmente divulga a lista das melhores instituições no mundo, fez pela primeira vez um recorte específico sobre a América Latina.
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A primeira do ranking da América Latina é a Universidade de São Paulo (USP), com 100 pontos, a pontuação máxima. A universidade paranaense mais bem colocada no elenco é a UFPR, em 38ª, com 55,1 pontos, seguida da UEL, na 61ª. posição, com 44,9 pontos, a UEM, na 82ª., com 36,8 pontos, e da PUCPR, no 93ª lugar com 33,3 pontos.
O reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, atribui a presença da universidade no ranking das melhores a fatores como o aumento da contratação de doutores, dos cursos de mestrado e doutorado e da produção científica. Sobre a escassez de universidades brasileiras na lista das melhores do mundo a melhor brasileira colocada no levantamento mundial é a USP, na 169ª. posição , Sobrinho é otimista. "Nós estamos no caminho. As universidades brasileiras estão recebendo um grande estímulo para a internacionalização, como os cursos de dupla diplomação, e acredito que nos próximos anos estaremos em uma posição melhor nos rankings internacionais", acredita.
Entre as dez primeiras figuram outras duas instituições brasileiras: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na terceira posição, com 94,7 pontos, e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em décimo, com 79,1. Completam a lista das dez melhores a Pontificia Universidad Católica de Chile, em segundo; Universidad del Chile, Universidad Autónoma de México (UNAM), Universidad de los Andes (da Colômbia), Tecnológico de Monterrey (mexicana), Universidad de Buenos Aires e Universidad de Colombia, do quarto ao nono lugares, respectivamente.
O Brasil é o país mais bem colocado do ranking, com 31 universidades entre as cem melhores. Em seguida estão Argentina (19), México (15), Chile (14), Colômbia (8), Venezuela (quatro), Peru (três), Costa Rica, Cuba, Porto Rico, Equador e Uruguai (cada um com uma universidade). O ranking utiliza sete critérios de avaliação com pesos diferentes: reputação acadêmica (30%), reputação de empregabilidade (20%), estudantes da faculdade (10%), profissionais com doutorado (10%), artigos publicados (10%), citações por artigo (10%) e impacto na internet (10%).
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