Os técnicos-administrativos de quatro universidades estaduais realizarão assembleias nos próximos dias para avaliar a greve da categoria deflagrada em 11 de setembro. Nesta terça-feira (18), reitores e diretores apresentaram a representantes dos sindicatos, em reunião em Foz do Iguaçu, a proposta do governo de enviar até o próximo dia 19 de outubro à Assembleia Legislativa do Paraná a minuta do anteprojeto de lei que garante reajustes salariais e mudanças no plano de carreira.
No dia 9 de agosto, o governo apresentou uma nova tabela que prevê reajustes de, em média, 35% para os técnicos de nível fundamental, 20% para os de ensino médio e 6% para os cargos de nível superior. Os servidores, no entanto, reivindicam que o governo cumpra o acordo firmado no final de agosto para a implantação do novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), já que o antigo teve dois artigos referentes à progressão e promoção na carreira considerados inconstitucionais pelo Ministério Público (MP).
"Tentando resolver uma distorção existente na lei anterior, o governo acabou impedindo qualquer tipo de ascensão na carreira", explica Emerson José Barbosa, presidente do Sintespo, sindicato da categoria na UEPG. "Concordamos com o MP, mas não podemos ficar sem nenhuma possibilidade de progressão", continuou.
Das sete instituições de ensino superior estaduais, participam da greve servidores das universidades estaduais de Londrina (UEL), Ponta Grossa (UEPG), Maringá (UEM) e do Oeste do Paraná (Unioeste). Em todo estado as universidades possuem 1.887 técnicos-administrativos com curso superior, 3.685 com Ensino Médio e 3.021 com o Ensino Fundamental.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião