Balanço

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), apenas 14 instituições de ensino superior estão totalmente paralisadas. Dezoito universidades que decidiram manter a paralisação têm previsão de retorno às aulas até o dia 17 deste mês.

Retornaram às aulas nesta semana as universidades federais do ABC (UFABC), da Fronteira Sul (UFFS) e de Alfenas (Unifal). De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), estão previstas novas rodadas de assembleias gerais de amanhã (11) até quinta-feira (13).

Segundo o Andes-SN, ainda estão em greve e sem previsão de retorno às atividades as universidades federais do Amazonas (Ufam), de Alagoas (Ufal), do Pará (UFPA), de Sergipe (UFS), de Mato Grosso (UFMT), de Uberlândia (UFU), Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), de Viçosa (UFV), do Paraná (UFPR e UTFPR), do Rio Grande (Furg), de Pelotas (Ufpel), de Santa Maria (UFSM), de Ouro Preto (Ufop) e de Itajubá (Unifei).

Entre os institutos federais, ainda têm campus com paralisações os de Alagoas, Mato Grosso, Minas Gerais, do Piauí, de Roraima, do Tocantins e da Paraíba, além do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais. O Instituto Federal do Rio Grande do Norte é o único que continua em greve.

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Os professores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) decidiram em assembleia nesta segunda-feira (10) encerrar a greve iniciada na instituição em 24 de maio. Na votação, realizada em Foz do Iguaçu, 45 docentes foram favoráveis ao fim da paralisação, enquanto outros cinco ainda preferiam esperar uma reunião com a Reitoria da instituição para o debate de reivindicações da pauta local.

De acordo com a instituição, o reinício das atividades acadêmicas dependerá da negociação de um novo calendário com os professores que ocorrerá em uma reunião na quinta-feira (13). A proposta inicial da Reitoria é repor os 29 dias letivos do primeiro semestre letivo até outubro, com aulas aos sábados. O segundo semestre deste ano terminaria em março de 2013, com um recesso de 21 de dezembro a 9 de janeiro.

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Em nota, o Adunila, sindicato da categoria na instituição, aponta como motivos para terminar a greve "os avanços da pauta local" e os "rumos da mobilização no quadro nacional". "Encerrar a greve significa apenas uma mudança estratégica da forma de luta, deixando em aberto manifestações posteriores", afirmou Gisele Ricobom, presidente do Adunila.

UFPR e UTFPR

Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) realizam assembleias nesta quinta (13) para debater sobre a greve. Neste domingo (9), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes), que representa a maior parte dos professores federais, defendeu mais uma vez a continuidade da greve. A categoria já está há 117 dias sem trabalhar, na mais longa greve da sua história.

Na UFPR a assembleia ocorre às 14 horas, no Teatro da Reitoria. Já a da UTFPR terá lugar na quinta-feira (6), às 14 horas, no Câmpus Curitiba.