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Dois produtos desenvolvidos por pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) receberam patentes do Instituto Nacional de Propriedade Privada (Inpi).

Uma das patentes foi concedida ao processo de fabricação de farinha a partir de carcaça de peixe, que pode ser usada na confecção de vários tipos de alimentos, como bolos, bolachas e salgadinhos.

A outra foi para um processo que usa um tipo de fungo para descolorir corante reativo (encontrado em dejetos da indústria têxtil).

Só este ano, a universidade já obteve quatro patentes. Desde a sua fundação, há 43 anos, foram 77 depósitos de patentes registrados.Lado prático

A farinha obtida a partir da farinha de peixe tem como objetivo inserir o consumo de peixe na alimentação. Testes feitos durante a pesquisa mostram que o consumo de alimentos produzidos com a farinha pode ser benéfico para a nutrição de crianças, que aceitam os petiscos com mais facilidade, e de idosos, que podem ter problemas com as espinhas do peixe em uma refeição normal.

A pesquisa, coordenada pela professora Maria Luiza Rodrigues de Souza, do Departamento de Zootecnia da UEM, mostra que a farinha de peixe enriquece os alimentos feitos com ela com cálcio, fósforo, ferro, proteínas e ácido graxo ômega 3.

O processo de descoloração de corante reativo por meio de um fungo traz benefícios aos que o utilizam, como lavanderias. Os resíduos são tratados com um fungo, que gera economia por não usar reagentes químicos, e também reduz danos à natureza por ser biodegradável e poder ser usado para adubar plantas.

Adoçantes

A primeira patente obtida pela UEM, em 1989, foi a pioneira nos estudos tecnológicos com adoçantes à base de Stevia Rebaudiana, planta facilmente encontrada na fronteira entre Brasil e Paraguai. O produto agora é usado pela indústria de adoçantes.

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