A Clínica de Odontologia da Universidade Positivo é aberta a todos| Foto: Daniel Caron / Gazeta do Povo

Atendimento

Há inúmeros serviços oferecidos pelas universidades à comunidade. Confira alguns deles:

Arquitetura

>>> Para ser atendido gratuitamente pelo escritório-modelo da Universidade Positivo (UP), é preciso marcar hora pelo telefone (41) 3317-3029.

Design

>>> O escritório experimental da UP presta serviço gratuito a partir de agendamento pelo telefone (41) 3317-3236.

Direito

>>> O núcleo da UP atende gratuitamente a partir de agendamento pelo telefone (41) 3317-3205.

>>> O núcleo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) atende de 2ª a 6ª, das 7 às 12 horas, e das 13 às 22 horas. A triagem é feita pelo telefone (41) 3271-1949. Todos os atendimentos são gratuitos.

Fisioterapia

>>> Para ser atendido na clínica da UP, é preciso agendar consulta pelo telefone (41) 3317-3214. Serviço gratuito.

>>> A clínica da PUCPR atende de 2ª a 6ª, das 8 às 12 horas, e das 13h30 às 17h30. É preciso entrar em contato pelo telefone (41) 3271-1573. A avaliação custa R$ 20 e cada sessão, R$ 15.

Fonoaudiologia

>>> Na clínica da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), é preciso agendar sessões pelo telefone (41) 3331-7816 ou 3331-7833. Cada consulta custa R$ 15.

Nutrição

>>> A clínica da UTP oferece o serviço a partir de agendamento pelo telefone (41) 3331-7816. O primeiro atendimento custa R$ 15.

>>> A clínica da UP atende com hora marcada pelo telefone (41) 3317-3167. Atendimento gratuito.

Odontologia

>>> A clínica da UTP faz agendamentos pelos telefones (41) 3331-7851, 3331-7852 ou 3331-7854. O valor da consulta é R$ 20 e o pronto-atendimento custa R$ 15.

>>> Na clínica da UP, o atendimento deve ser agendado pelo telefone (41) 3317-3181. A maioria dos serviços é gratuita, com exceção de próteses, implantes e clareamento, em que é cobrado o preço do material.

Pilates

>>> Na Faculdade Evangélica do Paraná (Fepar), o serviço é ofertado todo início de semestre em vários horários. É preciso agendar as aulas pelo telefone (41) 3240-5600. Valor R$ 70/mês.

Psicoterapia / Psicologia

>>> Serviço ofertado o ano todo na Fepar. A primeira consulta deve ser agendada pelo telefone (41) 3240-5600. O atendimento é das 8 às 20 horas (de 2ª a 6ª) e das 8 às 12 horas (sábado). O pagamento é uma doação voluntária em dinheiro.

>>> O agendamento na clínica da UTP deve ser feito pelos telefones (41) 3331-7700 ou 3331-7846. O primeiro atendimento custa R$ 5 e o resto do tratamento é negociado conforme a renda, com o valor máximo de R$ 20 por consulta.

>>> O núcleo da PUCPR atende de 2ª a 6ª, das 8 às 22 horas. O agendamento é feito toda primeira 2ª feira do mês pelo telefone (41) 3271-1663. A sessão custa R$ 10 (individual) ou R$ 15 (família ou casal).

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>>> O atendimento na agência acadêmica da UP deve ser marcado pelo telefone (41) 3317-3045. O serviço é de graça.

Veterinária

>>> Na UTP, só são atendidos pequenos animais. A consulta deve ser agendada pelo telefone (41) 3331-7955. Valor R$ 30.

>>> A clínica da PUCPR atende animais de companhia. O atendimento é de 2ª a 6ª, das 8 às 12 horas, e das 14 às 18 horas. Senhas são distribuídas 30 minutos antes de cada período. Valores podem ser consultados pelo telefone (41) 3299-4631.

Nota: por causa da greve, os serviços oferecidos na Universidade Federal do Paraná (UFPR) estão suspensos temporariamente. Segue o contato de alguns atendimentos: Psicologia – (41) 3310-2614, Direito – (41) 3310-2733 e Odontologia – (41) 3360-4030.

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Além do papel formador, as universidades desempenham uma função social que aproxima a comunidade do que é produzido e aprendido no ambiente acadêmico. Estudantes e professores colocam a teoria em prática e fazem com que os câmpus se tornem centros de serviços para a população. A partir do auxílio prestado, o aluno tem a oportunidade de vivenciar a realidade da profissão e perceber o quanto a área de formação escolhida interfere no dia a dia da sociedade.

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Os serviços prestados variam de acordo com a instituição – vão do atendimento médico e odontológico até a consultoria em Direito, Engenharia, Arquitetura e Moda. Algumas dessas atividades fazem parte do currículo obrigatório do curso; outras funcionam como estágio voluntário.

Em Odontologia, por exemplo, os alunos têm aulas na clínica desde os primeiros semestres do curso para praticar em um paciente o que aprendem em aula. A escolha de quem será atendido costuma passar por algumas etapas. Interessados devem entrar em contato com a instituição e se cadastrar. Uma triagem identifica o problema a ser tratado e encaminha o paciente aos alunos já aptos com aquela especialidade.

O coordenador do curso de Odontologia da Universidade Positivo, Flares Baratto Filho, explica que qualquer pessoa pode procurar atendimento na clínica da instituição. No entanto, a comprovação de baixa renda pode ser um parâmetro de seleção em alguns serviços, conforme os cursos e as universidades.

Para os professores, o contato com outras realidades econômicas e sociais faz com que o estudante tenha uma formação completa. "Muitas vezes, ele [estudante] não faz ideia do abismo social que existe entre a sua realidade e a que o paciente vive. Vê-la pode despertar a vontade de trabalhar com isso depois. É isso que queremos, que os estudantes devolvam à sociedade o benefício que tiveram de cursar o ensino superior", diz a pró-reitora de Promoção Humana da Universidade Tuiuti do Paraná, Ana Margarida Taborda.

Com supervisão

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O serviço prestado por universitários deve ter a mesma qualidade do oferecido no mercado. Todo atendimento à comunidade, em qualquer área, deve ter a supervisão de um professor. Portanto, o aluno nunca prescreverá uma receita ou assinará um projeto. Esse papel caberá ao docente, que, além de ser um profissional formado, costuma ter alto grau de qualificação.

Independentemente da participação do professor, as clínicas e escritórios das faculdades costumam ser uma grande laboratório para o acadêmico. "Essa visão ampla, que leva em conta várias áreas de conhecimento e junta conceitos de várias disciplinas, é fundamental para quebrar aquela ansiedade e certo receio que o estudante tem de colocar a mão na massa pela primeira vez", comenta a coordenadora de Extensão da Faculdade Evangélica do Paraná, Denise Machado.

Extensão também faz ponte com o exterior

As clínicas e os escritórios dos cursos não são as únicas fontes de contato do aluno com a comunidade. Projetos de extensão também permitem que ideias que nascem em sala de aula sejam aplicadas na prática. Eles não chegam a ser obrigatórios e costumam ter duração variada – de um semestre a até cinco anos. Na extensão, o estudante atua fora da universidade, em escolas, hospitais ou populações isoladas.

Segundo a coordenadora de Extensão da UFPR, Nádia Gonçalves, a proposta é levar desenvolvimento ou solucionar problemas da população, sem a ideia de que a universidade é superiora e salvadora. Há uma troca de conhecimento entre os estudantes e as pessoas que recebem o serviço. "Percebemos que a maior satisfação [dos alunos] é ser útil para outra pessoa e ter uma vivência em um espaço diferente [do ambiente acadêmico]."

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Outra vantagem da extensão é incrementar o currículo. Empresas valorizam o aluno que se dedica a projetos externos e financiadoras de programas de pós-graduação cobram que as universidades invistam neles. "A Capes hoje exige que os programas de mestrado e doutorado desenvolvam responsabilidade social. Se o aluno se interessa por isso, são mais pontos que ele ganha para entrar nesses programas", comenta Nádia.

Prática serve como "prova de fogo"

O serviço prestado pelos universitários à comunidade pode servir de "prova de fogo" a quem está em dúvida quanto à escolha do curso. Próximo da realidade da profissão, o jovem tem a chance de perceber se tem vocação e se é aquilo que deseja seguir. "Esse contato pode ser positivo ou negativo, pois o estudante pode reafirmar sua escolha ou descobrir que não nasceu para aquilo. Muita gente só descobre isso quando parte para os atendimentos", diz a coordenadora de Extensão da Faculdade Evangélica do Paraná, Denise Machado.

O atendimento dentro da universidade também pode levar o aluno a descobrir outras habilidades, ajudando-o a decidir qual caminho seguir após a formatura. Quando começou a atender pacientes na clínica-escola de Psicologia da Universidade Positivo, a formanda Monik Cardoso ganhou uma nova visão de mundo. "Entramos em contato com pacientes de vários níveis de escolaridade e socioeconômicos e passamos a ter sobre eles um novo olhar. É um crescimento pessoal muito grande", conta.

Quais as maiores lições que você tirou de serviços que prestou à comunidade durante a faculdade? Deixe seu depoimento!

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