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Envolvimento

Alunos aprendem com dúvidas da comunidade

 | Roberto Custódio / Jornal de Londrina
(Foto: Roberto Custódio / Jornal de Londrina)

Auxiliar a comunidade, aprimorar os conhecimentos na língua portuguesa e ainda ganhar hora-atividade para o currículo acadêmico. Tudo isso faz parte da perspectiva de estudantes envolvidos no projeto de extensão Disque-Gramática, da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

A iniciativa, desenvolvida pelo Departamento de Letras Vernáculas, tem sido uma alternativa para universitários que desejam ganhar conhecimento na área e dar suporte a quem tem dúvidas no idioma.O atendimento é feito por telefone e e-mail, com apoio de dois professores do departamento. São 15 estudantes ligados ao serviço para ajudar na resolução de dúvidas sobre concordância, sintaxe, acentuação, regência ou morfologia.

Criado em 1995, o serviço também oferece a revisão de textos de até 50 páginas e consultas relacionadas a outras línguas, como inglês e latim. Para o coordenador do projeto, professor Joaquim Carvalho da Silva, ao fim de cada expediente, os participantes sempre acabam aprendendo um pouco mais sobre gramática. "Todo dia eles têm contato com questões práticas. Ensinamos como devem responder às dúvidas", comenta.

Para isso, a turma usa enciclopédias e dicionários do vocabulário ortográfico, regência e linguística, tudo sem recorrer à internet. A cada tarde, são atendidas pouco mais de dez consultas. "No início, eles não sabem identificar o que é o problema e como fazer uma consulta para resolvê-lo. Depois, ganham mais desenvoltura", assinala a professora e orientadora Maria Isabel Borges.

Formação

Desde que ingressou no curso de Letras, no ano passado, Aryane de Carvalho Lelis, 19 anos, atua no Disque-Gramática três vezes por semana. De tanto ajudar a tirar dúvidas da comunidade, hoje ela se sente mais segura em relação à norma culta da língua portuguesa. Entre as perguntas que mais chegam estão aquelas sobre o uso do hífen na nova ortografia. "Quando não sabemos responder, corremos para o dicionário", conta.

A colega Caroline Molinari Andrade, 19 anos, avalia que o aproveitamento no curso de Letras é outro depois que começou a participar dos trabalhos no Disque-Gramática. "O entendimento sobre a disciplina melhorou muito", pontua.

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