Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Atividade acadêmica

Alunos montam robôs para lutar em arena

Estudantes controlam suas criações por controle remoto | Dabiel Caron / Gazeta do Povo
Estudantes controlam suas criações por controle remoto (Foto: Dabiel Caron / Gazeta do Povo)
Objetivo é empurrar o oponente para fora da arena |

1 de 1

Objetivo é empurrar o oponente para fora da arena

A aglomeração de estudantes entusiasmados na entrada do bloco do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Positivo (UP), na última terça-feira, denunciava que ali havia uma competição acirrada. Era o campeonato de Sumôbot, uma espécie de luta livre entre robôs, que envolveu alunos de 1.º e 4.º anos do curso. Nesta edição, 90 estudantes se dividiram em equipes para construir 25 robôs.

Os protótipos foram projetados pelos acadêmicos durante a disciplina de Projeto Multidisciplinar e servem como nota final para o semestre. Foram quatro meses dedicados ao desenvolvimento e montagem dos mecanismos. Quanto mais potente for o robô e melhor conseguir se movimentar, mais chances ele tem de ganhar.

O professor responsável pela disciplina, Fernando Felice, explica que a ideia é que os estudantes usem o conhecimento de várias disciplinas para projetar uma máquina capaz de ter força suficiente para empurrar outra para fora de uma área delimitada, semelhante a um ringue. "O maior desafio para eles é fazer tudo sozinhos e pesquisar cada etapa da montagem, até conteúdos que desconhecem", explica Felice.

Depois de tudo pronto, o toque final é a escolha do nome, que costuma ser engraçado e brinca com a aparência do protótipo. "Assim que terminamos, percebemos que o nosso tinha algumas peças que pareciam uma orelha enorme. Por isso o batizamos de Dumbo, aquele elefante do desenho da Disney", conta o estudante Douglas Rodrigues Alves, que está no 1.º ano.

Disputa

Engana-se quem pensa que essa tarefa é apenas mais uma de um curso de graduação. Os estudantes a encaram como uma grande disputa e chegam até a se reunir fora do horário de aula, principalmente nos fins de semana, para que ninguém descubra quais estratégias vão usar na construção.

Uma delas é usar peças diferentes, que não estão entre as oferecidas pela universidade. Então, é preciso ter muita criatividade e correr atrás de ferro-velho ou de alguma fábrica para produzir máquinas mais potentes, tomando o cuidado para que o robô não pese mais de 3 quilos, limite estabelecido para a competição.

Para que o resultado final agrade, é preciso enfrentar algumas dificuldades. A mais citada pelos alunos é ter de usar conhecimentos de Engenharia Mecânica. "Alguns conceitos temos de aprender sozinhos. Esse é, sem dúvida, o mais difícil", diz Ericson Semchechen, que está no 4.º ano.

Vida na Universidade | 1:37

Veja como foi o campeonato de robôs produzidos pelos estudantes de Engenharia Elétrica da Universidade Positivo.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.