A baguete de frango, queijo e tomate seco da Exprèx Caffé está entre as preferências dos estudantes de Direito da UFPR.| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo

O que mais há de bom?

Claro que ainda há muita coisa boa a ser apresentada. Só para citar outras dicas, alguns estudantes falaram muito bem do sanduíche natural da lanchonete Jacaré, nos blocos Azul e Vermelho da Universidade Positivo (UP); do bauru vendido na cantina do Centro Universitário Curitiba (Unicuritiba); da pizza de calabresa do Yama Café, nas Faculdades Integradas do Brasil (UniBrasil); e do cachorro-quente vendido em frente do portão principal do Setor de Agrárias da UFPR. A lista não precisa ter um fim e você pode contribuir. Dê o seu palpite!

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Se há uma classe de consumidores de lanches e aperitivos, sem dúvida os universitários se encaixam nela. Os jovens sabem que sanduíches e salgados não substituem uma refeição balanceada, nem são tão saudáveis quanto frutas frescas, mas a junção da praticidade com o sabor, do preço com o atendimento, do ambiente com a localização – elementos que costumam ser valorizados por essa galera – torna esses petiscos irresistíveis.

Como o hábito de comer lanches se tornou uma cultura bastante sólida no ambiente acadêmico, é natural que seja grande a oferta desse tipo de refeição no entorno dos câmpus e até dentro deles. Em todos os bairros onde há uma faculdade, cantinas, bares, lanchonetes e carrinhos de cachorro-quente encaram uma disputa ávida pela preferência dos estudantes. Mas, diante de tanta oferta, também não é fácil fidelizar um público que leva em consideração critérios diversos.

O Vida na Universidade fez um levantamento da preferência dos acadêmicos pela internet e em algumas instituições de ensino superior, mas selecionar os favoritos ou elencar os melhores tornou-se uma tarefa impossível.

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Preferências

Quando questionados sobre o motivo pelo qual optavam por determinado lanche, os alunos deram algumas respostas previsíveis em qualquer sondagem sobre comida – o preço, o gosto, o ambiente etc. Nas explicações também entram a proximidade entre a lanchonete e a sala de aula – para alguns, quanto mais longe melhor –, a amizade com o vendedor, o lanche que suja menos as mãos ou simplesmente porque aquele é o que todo mundo pede.

Diante de um universo tão vasto de justificativas, sem a pretensão de esgotar as opções disponíveis na vizinhança dos câmpus, selecionamos quatro lanches de dar água na boca e que representam a preferência de uma parcela dos alunos da capital.

X-Montanha é quase um patrimônio para os alunos da UTFPR

Walter Alves/Gazeta do Povo 
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O X-Montanha é também um exemplo de lanche cuja predileção dos alunos vem não apenas do sabor ou do preço, mas também da tradição e da relação afetiva com a lanchonete e a família proprietária. O criador do lanche, José Ota, conhecido pelos alunos apenas como Seu Zé, faleceu neste ano, uma perda sentida por todos os frequentadores da Montesquieu. No entanto, o herdeiro da lanchonete, o filho Álvaro, manteve as saborosas criações do pai.

Serviço: X-Montanha da Lanchonete Montesquieu (Rua Desembargador Westphalen, 918, no Rebouças). Preço: R$ 7,50.

Pão de queijo de verdade

Pão de queijo não é tudo igual. Quem estuda nas faculdades do Centro de Curitiba sabe e consegue diferenciar o produto de qualidade das imitações vendidas por dezenas de lanchonetes da região. Em muitos locais, o lanche acaba por ganhar apelidos maldosos, como "borrachinha" ou "isopor".

Definitivamente, esse não é o caso do pão de queijo vendido na Confeitaria Teatro, localizada perto do Teatro Guaíra, numa posição estratégica entre dois câmpus da UFPR, o Prédio Histórico e a Reitoria.

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Relativamente grande pelo preço cobrado, o pão de queijo de lá tem uma fina casca crocante por fora e queijo, muito queijo, por dentro. Segundo os estudantes ouvidos pela reportagem, o fato dele sempre ser vendido quente também é um diferencial, ao lado da simpatia da equipe de atendimento e do ambiente simples e aconchegante, ideal para um bom papo em grupo.

Serviço: Pão de queijo da Confeitaria Teatro (Rua Alfredo Bufren, 339, no Centro). Preço: R$ 1,30.