Todo mundo conhece alguém que tenha uma bicicleta encostada em casa. Se ela já não está em condições de aumentar a quilometragem nas ruas e se a manutenção não faz parte dos seus planos, que tal presentear sua bike com um upgrade ecológico? Uma galera de Curitiba encontrou num vídeo da ONG Maya Pedal, da Guatemala, a inspiração para fazer com que magrelas abandonadas fossem reaproveitadas, transformando-as em "bicimáquinas".
No país da América Central, as máquinas usam a energia gerada pelas pedaladas para servir como moinhos, fazer funcionar liquidificadores para produzir xampu e bombear água, entre outras funções. As vantagens? Energia de baixo custo e não poluente, fácil manutenção e exercícios físicos. Além de garantir às bicicletas renegadas pedaladas ainda mais nobres.
Germano Johansson Neto e Bruno Boaron, ambos de 23 anos, alunos de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paraná (UFPR), juntaram-se aos amigos Ivo Reck Neto, 26, Yasmim Breckenfeld Reck, 23, Monique Borba, 24, e David Rocha, 24, e formaram o Instituto de Energia Humana (IEH) para reproduzir a prática da Maya Pedal por aqui.
"Queremos fazer do instituto um clube de ações da nova geração. No futuro, teremos novas ações a serem desenvolvidas, como palestras, cursos, incentivo à coleta seletiva, reciclagem, compostagem e incentivo à cultura, com aulas de literatura e pintura. Tudo vai depender da energia de cada um que faça parte do instituto", afirma Yasmim.
"O que você tem feito para mudar a situação que se encontra a nossa sociedade? Somos a geração da sustentabilidade, do ECO, mas o que fazemos em relação a isso? São alguns pensamentos que nos ajudaram a refletir e a criar o instituto", conta Reck Neto. O IEH foi lançado em novembro e já tem ações planejadas em Curitiba e Morretes, no Litoral, onde foram firmadas parcerias com as associações de moradores de duas vilas.
>>>Confira o vídeo sobre o Instituto Energia Humana...
... e o da ONG Maya Pedal, que inspirou a iniciativa dos estudantes curitibanos:
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