Essencial para checar e-mails, fazer pesquisas e até para apresentar trabalhos, a internet é um "material escolar" cada vez mais indispensável no ambiente acadêmico. Para se adaptarem a esse novo perfil de aluno e a uma nova realidade de ensino, as universidades têm investido em tecnologia para oferecer rede wi-fi a professores, estudantes e funcionários. O problema é que em diversos espaços o sinal é ruim, a velocidade fica comprometida e a rede oferecida não atende à demanda crescente de usuários.
Na Uniandrade, por exemplo, a rede funciona para todos, mas, de acordo com a instituição, não atende toda a demanda. Um novo projeto deverá ser implantado nos próximos dois meses para melhorar a qualidade do serviço. "Temos sinal wi-fi apenas na área dos laboratórios, biblioteca e recepção", afirma o estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas Raphaell Vieira.
A UFPR também busca se adaptar à nova demanda. No ano passado, a instituição deu início à implantação da rede UFPR Sem Fio. Até agora, 60% dos ambientes da universidade são cobertos pelo sinal wi-fi. As próximas unidades que devem integrar a rede são o Núcleo de Concursos, o câmpus Agrárias e o Celin. "A velocidade é sempre meia vida. Nunca consegui um dia com a internet rápida", avalia o aluno de Ciências Sociais Cleiton Antônio Krizyzanovski.
De acordo com o Unicuritiba, a rede wi-fi da instituição chega a ter 3 mil acessos simultâneos em horários de pico. A estudante de Relações Internacionais Ana Marcondes está entre os usuários. "Na minha sala, usamos muito para pesquisar mapas durante as aulas, mas a internet sempre cai e a conexão é lenta", constata.
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