Opiniões divididas
"Ou funciona muito bem ou não funciona. Não tem meio termo."
Jardel Freitas, estudante de Engenharia da Produção na PUCPR.
"Quando não estou com o notebook, uso o celular. A internet funciona bem."
Lúcio Araújo Santos, aluno do curso técnico em Mecatrônica na PUCPR.
"O wi-fi oferecido é de boa qualidade e apresenta boa velocidade. O problema é a instabilidade; ele cai com muita frequência."
Bruno Henrique de Souza, estudante de Sistemas da Informação na Facet.
"É ruim de conectar e bem lento. Tem dias até que não funciona."
Wellen Araújo, estudante de Design de Interiores no Unicuritiba.
"Nas salas de aula, o acesso é impossível."
Jordana Marcolina, estudante de Direito no Unicuritiba.
"Conseguimos a conexão em apenas alguns lugares da faculdade. Se for considerar a área total da edificação, somente em 30% o wi-fi funciona."
Milena Mocelin Darolt, estudante de Engenharia Ambiental na Tuiuti.
"Não pega muito bem e nas salas não tem sinal."
Felipe Bighetti Ponce, estudante de Jornalismo na Uninter.
"Download é impossível fazer. Não adianta nem tentar. Vai ficar horas esperando e não vai conseguir nada."
William Bittar, estudante de Jornalismo na Uninter.
"Na cantina, funciona bem e é rápida."
Luciane Rosot, estudante de História, Memória e Imagem na UFPR.
"Tem áreas da universidade que não tem sinal. Na maioria das vezes, é muito lenta e os administradores da rede proíbem a entrada em vários sites de ensino. Por vezes, até não temos acesso a links de apostilas disponibilizados pelos professores por causa da configuração da rede."
Eluana Sievert Cardoso, estudante de Mecatrônica Industrial na UTFPR.
"Só pega dentro dos blocos. Quando precisamos sair e fazer uma matéria de campo na faculdade, não podemos contar com ele."
Andreza Paula Rossini, estudante de Jornalismo na UniBrasil.
"Eu consigo fazer tudo o que quero. Não me deixa na mão."
Paula Casagrande, estudante de Publicidade e Propaganda na UniBrasil.
"Quando vou estudar à tarde, o acesso é ótimo. No entanto, quando acesso em horário de aula, muitas vezes não consigo nem conectar."
Any Mayer, estudante de Direito na Universidade Positivo.
"É rápida e muito difícil dar problemas."
Jean Ribeiro, estudante de Ciências Biológicas na Universidade Positivo.
Essencial para checar e-mails, fazer pesquisas e até para apresentar trabalhos, a internet é um "material escolar" cada vez mais indispensável no ambiente acadêmico. Para se adaptarem a esse novo perfil de aluno e a uma nova realidade de ensino, as universidades têm investido em tecnologia para oferecer rede wi-fi a professores, estudantes e funcionários. O problema é que em diversos espaços o sinal é ruim, a velocidade fica comprometida e a rede oferecida não atende à demanda crescente de usuários.
Na Uniandrade, por exemplo, a rede funciona para todos, mas, de acordo com a instituição, não atende toda a demanda. Um novo projeto deverá ser implantado nos próximos dois meses para melhorar a qualidade do serviço. "Temos sinal wi-fi apenas na área dos laboratórios, biblioteca e recepção", afirma o estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas Raphaell Vieira.
A UFPR também busca se adaptar à nova demanda. No ano passado, a instituição deu início à implantação da rede UFPR Sem Fio. Até agora, 60% dos ambientes da universidade são cobertos pelo sinal wi-fi. As próximas unidades que devem integrar a rede são o Núcleo de Concursos, o câmpus Agrárias e o Celin. "A velocidade é sempre meia vida. Nunca consegui um dia com a internet rápida", avalia o aluno de Ciências Sociais Cleiton Antônio Krizyzanovski.
De acordo com o Unicuritiba, a rede wi-fi da instituição chega a ter 3 mil acessos simultâneos em horários de pico. A estudante de Relações Internacionais Ana Marcondes está entre os usuários. "Na minha sala, usamos muito para pesquisar mapas durante as aulas, mas a internet sempre cai e a conexão é lenta", constata.
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