Para participar
Walter Alves/ Gazeta do Povo
Robert Gomes: "Hoje temos 12 empresas ativas na UFPR e duas em formação".
Seleções escolhem novos membros
Empresas juniores já consolidadas costumam organizar processos seletivos para receber novos membros. Cada uma tem autonomia para definir critérios para aprovação, mas em geral o que conta mais é a disposição para a atividade empreendedora.
Incentivo
Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), o Núcleo de Empresas Juniores é o principal motivador para a criação de novos empreendimentos acadêmicos e para atrair novos membros.
Segundo o presidente do núcleo, Robert Adonias Gomes, a cultura empreendedora já criou raízes na UFPR e conquistou estudantes de vários cursos. "Hoje temos 12 empresas ativas na universidade e duas em formação. A maioria está ligada a cursos de engenharia e administração", conta. Não há pré-requisitos para uma empresa participar do núcleo.
Serviço
Atividades e mais informações sobre o núcleo podem ser conferidas no http://nejufpr.blogspot.com
TOP 3
Confira quais são as melhores empresas juniores do país, segundo o último ranking da Brasil Júnior, de 2010:
1º Adecon, vinculada aos cursos de Administração, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis da Universidade Estadual de Maringá (UEM);
2º Produção Júnior Consultoria & Assessoria, vinculada aos cursos de Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
3º Mecatron Projetos e Consultoria Júnior, vinculada ao curso de Engenharia de Controle e Automação (Mecatrônica) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Serviço
Confira outras informações no site da Brasil Junior
Estágios são um bom meio de ganhar experiência no mercado de trabalho, mas entre as vagas disponíveis para estudantes não estão cargos para diretor ou presidente de empresa. A necessidade de uma vivência real na área de gestão, encarando todos os seus desafios, é uma das principais motivações de quem se engaja numa empresa júnior vinculada à faculdade.
Definidas como entidades sem fins lucrativos, as empresas juniores são formadas exclusivamente por graduandos do ensino superior, todos voluntários, que prestam serviços reais a clientes reais. Em geral, as atividades que desempenham são de consultoria e podem surgir em qualquer curso.
Embora o objetivo dessa experiência seja acadêmico, com foco no desenvolvimento de habilidades empreendedoras dos membros, algumas dessas empresas chegam a disputar serviços e clientes com empresas do mercado. E ganham!
Como não precisam se preocupar com lucros, as juniores levam vantagem por poder cobrar preços mais baixos pelo trabalho oferecido. Todo o dinheiro arrecadado é obrigatoriamente investido na própria empresa, sem remuneração dos alunos.
Um exemplo de empresa júnior que conquistou relevância no mercado é a JR Consultoria, vinculada à Universidade Federal do Paraná (UFPR). Fundada há 15 anos, a JR já trabalhou em mais de 130 projetos nas áreas de marketing, finanças e gestão de pessoas. Entre os clientes mais expressivos, estão os Correios, a operadora de planos de saúde Clinipam e a casa noturna Woods Bar.
Membros
Hoje a equipe da JR é formada por 16 pessoas, mas, desde sua criação, já passaram por lá mais de 400 alunos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Gestão da Informação. Como em toda empresa júnior, a diretoria é renovada todos os anos, mas os alunos podem exercer atividades enquanto durar a graduação.
Segundo o presidente da JR, Rodrigo Zornitta, o perfil de quem se engaja nesse tipo de atividade é claro. "São jovens com um espírito empreendedor bem marcado. Muitos montaram a própria empresa depois da formatura", conta.
Quem quer passar pela experiência também precisa estar disposto a lidar com uma agenda cheia e alguns sacrifícios. De acordo com Matheus Sanches Coso, da Coem Jr., empresa da área do curso de Engenharia Mecânica da UFPR, é difícil alguém se dedicar à faculdade, à empresa júnior e ainda trabalhar por um salário. "Os alunos que entram aqui estão mais preocupados em conseguir um diferencial para o futuro. A experiência obtida é bastante reconhecida no mercado de trabalho", diz Coso.
Empresa da UEM lidera ranking
A Confederação Brasileira de Empresas Juniores a Brasil Júnior é a entidade que organiza e representa as iniciativas espalhadas pelo país. Seu principal objetivo é fomentar a cultura empreendedora nas universidades.
Entre as iniciativas da Brasil Júnior, a mais popular é a divulgação do ranking anual das empresas filiadas. O Sistema de Medição de Desempenho (SMD) é uma avaliação elaborada para medir como está a situação das juniores em áreas consideradas essenciais. Ao todo são sete critérios: pessoas (tempo de permanência e treinamento), mercado (satisfação e fidelização de clientes), estratégia, projetos, participação na entidade e atuação social.
"Essa ferramenta nos permite propor ações de suporte para empresas em dificuldade, além de incentivar o desenvolvimento das que já vão bem", diz Ana Paula Pereira, presidente da Brasil Júnior.
Hoje 185 empresas são filiadas à entidade, 18 delas no Paraná. No ranking divulgado em 2011, referente a 2010, a Adecon, da Universidade Estadual de Maringá, foi a empresa júnior mais bem avaliada no país.
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