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Gabriel trouxe na bagagem a medalha de ouro conquistada em Londres | Divulgação/Fiep
Gabriel trouxe na bagagem a medalha de ouro conquistada em Londres| Foto: Divulgação/Fiep

Para voltar ao Brasil com uma medalha de ouro em Eletrônica Industrial do Worldskills, ocorrido neste mês em Londres, Gabriel D’Espíndula, 20 anos, batalhou por três anos para fazer parte da delegação brasileira e representar o Paraná na competição internacional, que avalia habilidades de formação profissional. A chance seria única – já que qualquer desclassificação no processo o impediria de participar em outros anos – e o foco no treinamento foi fundamental para o resultado.

O interesse pela competição surgiu em 2008, quando Gabriel enfrentava uma rotina de três turnos dividida entre curso de aprendizagem em Eletrônica no Senai-PR, estágio e aulas do ensino médio regular. Dispensado do estágio, ele passou a se preparar para o torneio.

Além de conquistar o primeiro lugar em sua categoria em uma seletiva estadual e duas nacionais, o jovem teve de obter nota mínima de 91,7 pontos em dois simulados teóricos para entrar na delegação brasileira e carimbar o passaporte para Londres. "Cada competidor era acompanhado por um avaliador. Fazíamos provas a cada 15 dias. Não vou falar que foi fácil. É um treinamento pesado e desgastante", relata Gabriel.

Reflexo

O ouro conquistado teve gosto de dever cumprido. "Quando eu entro em uma competição é para ganhar, mas as coisas aconteceram. Não me acho o melhor do mundo", revela Gabriel. Ele resume que a conquista é reflexo do trabalho feito. "Você tem que querer muito. Se dedicar muito. O resultado é consequência do meu trabalho, do que eu sei." Agora, o foco muda. Gabriel cursa Engenharia Elétrica e treina outra geração de competidores do Worldskills. "Se você está fazendo algo que conhece, que domina, aí a coisa acontece", aconselha.

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