Top 10 Confira as instituições que estão entre as dez melhores do ranking:

1.° Pohang University of Science and Technology - Coreia do Sul

2.º École Polytechnique Féderale of Lausanne – Suíça

3.° Korea Advanced Institute of Science and Technology - Coreia do Sul

4.º Hong Kong University of Science and Technology - Hong Kong

5.º University of California, Irvine - Estados Unidos

6.º Maastricht University – Holanda

7.º University of York - Reino Unido

8.º Nanyang Technological University – Singapura

9.º Université Pierre et Marie Curie – França

10.º Université Paris-Sud – França

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28.º Universidade Estadual de Campinas – Brasil

Confira a lista completa em bit.ly/thewur

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Um levantamento divulgado nesta quarta-feira (19) com o ranking das 100 melhores universidades do mundo com menos de 50 anos, elaborado pela Times Higher Education (THE), traz apenas uma representante brasileira entre 28 países presentes. O posto ficou com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que figura em 28.º lugar. No ano passado, quando o ranking foi divulgado pela primeira vez, além da própria Unicamp, que estava em 44.º lugar, também estava na lista a Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 99.º lugar, que saiu da lista em 2013. A Unicamp também é a única representante da América do Sul no levantamento deste ano.

O ranking, intitulado "One hundred under fifty (100 abaixo dos 50, em uma tradução livre), é composto de 13 indicadores para avaliar as instituições. O primeiro lugar ficou pelo segundo ano consecutivo com a Pohang University of Science and Technology, da Coreia do Sul, que também está representada pelo Korea Advanced Institute of Science and Technology, em terceiro lugar. Os outros países que estão no top 10 do ranking são Reino Unido, Suíça, Estados Unidos, Holanda, Singapura, França e a região de Hong Kong (pertencente à China).

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De acordo com o editor da THE, Phil Baty, o ranking mostra que "a elite tradicional [na área de educação e pesquisa] não pode se dar ao luxo de se amparar em séculos de história ou tradição, ou depender fortemente de sua reputação", e que as mesmas precisam trabalhar para não perder espaço para suas concorrentes mais novas. Uma delas, por exemplo, a Austria's Medical University of Vienna, se tornou universidade em 2004 (fundada em 1365, até 2004 era parte da Universidade de Viena) e já ocupa a 49.ª posição da lista.

Em relação ao Brasil, o editor comentou em nota que a saída da Unesp da lista mostra o quanto a área é competitiva, mas afirmou que o fato de a Unicamp ter galgado 16 posições é uma "notícia animadora". "É uma prova de que a Unicamp é uma das jovens universidades mais estimulantes do mundo. Com o apoio correto e autonomia suficiente, a universidade poderá continuar a crescer e se juntar à sua correspondente mais velha, a Universidade de São Paulo (USP) nos rankings globais.

Critérios

Os critérios usados pela THE envolvem as áreas de pesquisa, ensino, transferência de conhecimento e atividade internacional. Confira:

1. Renda investida pela indústria por professor/inovação2. Reputação na área de ensino3. Número de professores por aluno4. Número de PhDs por aluno5. Investimento institucional por professor6. PhDs premiados/ cursos de graduação premiados7. Número de citações em publicações8. Reputação na área de pesquisa9. Investimento na área de pesquisa por professor10. Publicações acadêmicas11. Número de estudantes estrangeiros/total de alunos12. Número de professores estrangeiro/total de professores13. Número de publicações acadêmicas com um mais coautores estrangeiros por total de publicações

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