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“Se eu passar no meio do ano me sentirei muito mais seguro para os vestibulares de verão, principalmente da UFPR. É uma forma de relaxar e saber que uma vaga já é minha.”

Carlos Henrique Ribeiro Magri, 20 anos, vestibulando de Medicina. | Pedro Serápio/ Gazeta do Povo
“Se eu passar no meio do ano me sentirei muito mais seguro para os vestibulares de verão, principalmente da UFPR. É uma forma de relaxar e saber que uma vaga já é minha.” Carlos Henrique Ribeiro Magri, 20 anos, vestibulando de Medicina.| Foto: Pedro Serápio/ Gazeta do Povo

Concorrência

Confira alguns números do último Vestibular de Inverno da UEPGMedicina: 199,7 candidatos por vaga (15 vagas).Direito Manhã : 23 candidatos a cada uma das 30 vagas. Engenharia Civil : 47,4 canditados concorreram a cada uma das 17 vagas.

Está aberta a temporada de caça à vaga. A partir de agora, os vestibulandos que desejam o tão sonhado lugar na universidade podem aproveitar para se inscrever nos vestibulares de inverno.

Confira o calendário com as datas de inscrições e provas.

Apesar de o número de vagas ser bem menor, o total de candidatos também é inferior aos vestibulares de verão e portanto, segundo os professores, a chance de passar agora é grande. Vale lembrar que há dois casos bem diferentes: o de quem está no cursinho, ou seja, já viu todo o conteúdo cobrado, e o de quem está no terceirão e, por isso, pode não ter tido contato com alguns assuntos. Veja em qual deles você se encaixa e siga as orientações.

Outra tentativa, grande chance

Quem está no cursinho e não foi aprovado nos vestibulares anteriores está um passo à frente. O motivo é simples: o aluno viu todo o conteúdo e vai para a prova com vantagem em relação a quem está no terceiro ano. "Os vestibulares de inverno são mais procurados pelo pessoal do cursinho justamente por esse motivo. Então é hora dessas pessoas aproveitarem, até porque as médias para aprovação costumam ser mais baixas do que as do fim do ano", explica a diretora pedagógica do Curso Apogeu, Izabel Quiles Garre Fujita. Quem vai tentar uma vaga, contudo, precisa ficar atento às opções. As instituições que oferecem prova no meio do ano nem sempre ofertam vagas em todos os cursos de graduação. Na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), por exemplo, dos 66 cursos apenas 30 abrem vagas agora.

Outro ponto a que o aluno deve ficar atento é que nem todos as universidades que fazem vestibular agora abrem vagas para o segundo semestre. Em algumas, como a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), quem passar no inverno só começará a estudar em 2012, junto com os estudantes que foram aprovados no vestibular de verão.

Carlos Henrique Ribeiro Magri, 20 anos, está há três anos tentando uma vaga no curso de Medicina. Para usar toda esta experiência a seu favor, ele vai tentar três vestibulares de inverno: UEPG, Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais. "A cada vestibular que faço percebo que minha média aumenta, então tenho bastante esperança que agora, com menos gente, eu passe", conta.Na hora de estudar, porém, Carlos tem uma dúvida comum entre os vestibas: saber se foca no conteúdo que viu no cursinho durante o primeiro semestre ou se revisa tudo o que aprendeu anteriormente. "Estudo mais o que vejo durante as aulas, mas durante os intervalos aproveito para revisar tudo", conta ele, que garante que mesmo que seja aprovado agora, não deixará os estudos. Como a preferência é a Universidade Federal do Paraná (UFPR), Carlos pretende continuar no cursinho.

Para ganhar experiência

Mesmo sem ter visto todo a matéria, o estudante do terceiro ano também tem chance de alcançar a aprovação. "No nosso curso, por exemplo, temos aulas que adiantam o conteúdo para quem está no terceirão. O aluno tem de decidir se quer investir nas provas de meio de ano e se inscrever", explica o coordenador pedagógico do Colégio Dom Bosco, Cesar Greca.

Mesmo que o vestiba não queira ser aprovado agora porque não poderá cursar no segundo semestre – por não ter concluído o ensino médio ou por não ter disponível o curso que deseja –, Greca aconselha que ele faça as provas para treinar e saber como é controlar tempo e ansiedade durante uma prova.

É com esta ideia que Hemile Natani Silva Lima vai prestar vestibular em três instituições, mesmo que uma não ofereça, neste momento, o curso que deseja, Medicina. "Na PUCPR vou fazer vestibular para Engenharia de Alimentos, para sentir a prova e testar o quanto aprendi até agora.", diz. Mesmo preocupada por não ter aprendido tudo, diz que lembra muito do que estudou no ensino médio e que vai contar com a sorte para que caia o que domina mais.

Segundo a diretora pedagógica do Curso Apogeu, Izabel Quiles Garre Fujita, não existe uma tendência dos vestibulares de inverno cobrarem mais conteúdo do primeiro ou do segundo semestre nem significa que o que cair na prova agora não apareça novamente no fim do ano. "Há assuntos que tendem a aparecer sempre, por isso é natural que caiam agora e depois também", lembra Greca.

Uma dica importante que vale tanto para o aluno do terceirão como o do cursinho é sobre os livros obrigatórios de literatura que cada universidade cobra. Como dificilmente o estudante vai dar conta de ler todas as obras dos vestibulares que fará, o importante é que ele se concentre na instituição que mais deseja. "Ter foco é a palavra de ordem para quem vai tentar provas no meio do ano. O estudante precisa se planejar e listar onde quer mais estudar, se quer mesmo entrar na instituição que oferece vaga no meio do ano ou quer apenas ficar por dentro das provas", diz o diretor do Curso Positivo, Renato Ribas Vaz.

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