Uma das estudantes que esperava neste sábado (3) o início do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Helena Beatriz Pelanda, de 18 anos, disse que a prova era "chata e cansativa". "O exame não tem segredos, só demora muito para resolver", afirmou.
Ela chegou cedo com a mãe, a comerciante Isabel Cristina Pelanda. "Sempre a acompanho de carro nas provas para deixá-la tranquila e evitar problemas com o trânsito", disse Isabel. As duas saíram do Alto Boqueirão às 11h15. Como mãe prestativa, levou a garrafinha de água da filha em uma igreja para pedir uma benção. "Está benta, mas se a Helena não estudou, não adianta", brincou.
Helena começou Física na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), mas desistiu do curso durante a greve. "Como o que eu queria era mesmo engenharia civil, voltei ao cursinho e ao vestibular", contou. Ela já passou na PUCPR, mas quer passar nas universidades federais.
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