Trânsito congestionado, correria e ansiedade marcaram o início das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), hoje, em Sorocaba, no interior de São Paulo. A estudante Juliana Stocco, de 17 anos, que fazia o exame pela segunda vez, chegou correndo ao prédio da Organização Sorocabana de Ensino (OSE) na região central da cidade. "Estou atrasada, desculpe, peguei muito trânsito", disse, correndo para o portão. Nos acessos aos locais de prova havia filas de veículos e motoristas nervosos.
Para evitar a correria, o estudante João Henrique Avilla, de 18 anos, chegou mais cedo. Ele mora no Jardim Botucatu, zona norte, e fez o percurso de ônibus. "Saí com três horas de antecedência, pois de ônibus sempre demora mais. Sou ansioso, gosto de fazer tudo com antecedência." Ele quer fazer engenharia na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). O teólogo Jovah Lima, de 35, experiente em vestibular, também chegou com antecedência. Pós-graduado, ele quer voltar ao banco escolar para cursar Psicologia em universidade federal.
Já o estudante João Pedro Guerreiro, de 16 anos, descobriu no portão do prédio que tinha deixado em casa o documento de identidade. Inconformado, ligou para a mãe para pedir ajuda. Acabou desistindo. "Felizmente, eu ia prestar como treineiro. Quando for para valer vou tomar mais cuidado."
O transporte público tinha um esquema especial, com ônibus extras para atender os locais mais distantes, como o campus da Universidade de Sorocaba (Uniso) e o da Universidade Paulista (Unip), que ficam fora da cidade. O uso do cartão de estudante, vetado nos fins de semana, foi liberado para o Enem.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Deixe sua opinião