| Foto: Marcelo Elias / Arquivo / Gazeta do Povo

Redação

Saiba como será a correção da redação das provas do Enem:

A nota máxima da prova de Redação é de 1000 pontos. Os corretores deverão analisar cada texto de acordo com cinco competências (veja abaixo), sendo que cada uma delas terá o valor máximo de 200 pontos:

1) Em primeiro lugar, dois corretores analisarão a prova, como nos anos anteriores. Se não houver uma discrepância maior de 200 pontos na nota total ou de 80 pontos em uma das competências, a nota do aluno será a média aritmética simples entre as duas notas. Caso contrário, a prova será enviada a um terceiro corretor. No ano passado, a diferença necessária para recorrer para esse terceiro profissional era de 300 pontos.

2) Caso a nota do terceiro corretor for mais próxima, uma diferença menor de 200 pontos, com algum dos dois corretores, a nota mais discrepante será abandonada e a nota final do aluno será a média aritmética simples das notas mais parecidas.

3) Caso persista uma discrepância maior de 200 pontos entre os três corretores, a redação será reavaliada por uma banca, chefiada por um professor doutor.

>>> Veja quais são as 5 competências avaliadas na Redação (cada uma delas vale 200 pontos):

A) Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita

B) Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

C) Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

D) Demonstrar conhecimento dos mecanismos lingüísticos necessários para a construção da argumentação.

E) Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

O Inep informou ainda que todos os candidatos terão acesso à redação do Enem, mas não poderão recorrer da nota.

Fonte: Inep

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Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terão acesso à correção de suas redações em 15 de fevereiro de 2013, informou hoje o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa. A estimativa é que 1,2 milhão das 4,1 milhões de redações precisarão passar por uma terceira correção. Dessas, 200 mil ainda deverão seguir para a banca examinadora para sanar as diferenças entre os corretores.

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As notas serão divulgadas em 28 de dezembro, e a expectativa é que até 4 de janeiro o Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), responsável pela aplicação do exame, entregue ao Inep as redações digitalizadas e corrigidas.

Por motivos de segurança, o Inep levará um mês para colocar todas as redações no sistema informatizado do órgão. Só então os inscritos no Enem poderão ver a correção de sua prova no site. Para isso, basta usar a senha já fornecida pelo Inep.

Já o gabarito das provas de múltipla escolha será divulgado quarta-feira no site do Inep. Segundo Costa, bancas de especialistas vão decidir amanhã ou quarta-feira se anulam as questões que foram alvos de críticas.

Sistema de correção

De acordo com o presidente do Inep, as redações do Enem começam a ser digitalizadas amanhã pelo Cespe. Em seguida, as imagens das provas serão encaminhadas aos estados e distribuídas aos corretores. Costa disse a correção deverá começar no feriado do dia 15. O Inep trabalha com um máximo de 100 redações por dia por corretor. Além disso, cada um deles receberá provas de alunos de escolas diferentes. Foram capacitados 5.683 corretores, 229 supervisores, 12 coordenadores e 462 auxiliares de supervisão. Todos são professores e profissionais das letras.

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Ontem o Inep começou um treinamento para a correção, mais específico que o anterior, abordando o tema da redação, que foi "O Movimento Imigratório para o Brasil no Século XXI". A nota da redação, que vai de zero a 1000, é calculada a partir da avaliação de dois corretores diferentes.

No Enem deste ano, se a diferença entre os dois for superior a 200 pontos, um terceiro corretor será chamado. A nota é composta por cinco competências, que vão de 0 a 200. Se a diferença entre os dois corretores em uma das competências for de 80 pontos ou mais, também será chamado um terceiro corretor. Se a diferença persistir, a correção será feita por uma banca com três membros. Em 2011, a diferença mínima para chamar um terceiro corretor era de 300 pontos. Costa não vê necessidade de recurso depois que a correção da prova estiver disponível.

"Nós estamos garantindo ao inscrito no Enem todos os recursos, do terceiro corretor, da banca", disse. Costa também afirmou que os deficientes visuais que enfrentaram problemas na realização da prova no Rio poderão fazer nova prova em dezembro.