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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, minimizou o crescimento no número de redações inválidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De 2009 – ano em que o Enem ganhou status de vestibular - a 2011, houve um aumento de 168% nos textos anulados, contra um crescimento de 59% no número de redações corrigidas.

"Temos de pensar o universo do Enem, o Enem vem crescendo de forma extraordinária. Essas redações que foram anuladas representam muito pouco", disse o ministro a jornalistas.

Em 2011, as redações anuladas representaram 2,5% do total de provas. Segundo especialistas, os dados mantêm relação com mudanças nas regras de correção, com as diferentes propostas de redação a cada edição e também com o perfil dos inscritos.

O MEC promete mais rigor na correção das redações neste ano, ao diminuir a discrepância máxima de 300 para 200 pontos entre os dois corretores que analisam os textos. Para ajudar na preparação dos candidatos, a pasta também elaborou um guia para orientar os estudantes com esclarecimentos sobre os critérios de avaliação.

"Aqueles que estão estudando sob essa orientação vão ter um excelente desempenho. A redação é importante, o domínio da língua, capacidade de organizar argumentos é fundamental pra vida profissional, pra universidade e isso vai ser avaliado", disse o ministro, enfatizando que o "critério de avaliação é igual para todos".

Todas as redações inválidas recebem nota zero. De acordo com o guia de redação do Enem 2012, uma redação receberá zero se apresentar fuga total ao tema; texto com até sete linhas; impropérios, desenhos ou outras formas propositais de anulação; desrespeito aos direitos humanos; não obedecer à estrutura dissertativo-argumentativa. Neste Enem, os estudantes terão acesso às redações corrigidas apenas para fins pedagógicos, conforme Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério Público Federal.

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