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A pequena Anielly, de quatro anos de idade, veio com a mãe Bárbara esperar pela tia que está entre os participantes do Enem | Felipe Rosa / Agência de Notícias Gazeta do Povo
A pequena Anielly, de quatro anos de idade, veio com a mãe Bárbara esperar pela tia que está entre os participantes do Enem| Foto: Felipe Rosa / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Os dias de aplicação do Enem não ocupam as tardes apenas dos candidatos que fazem as provas. Mesmo após às 13h, quando os portões foram fechados, muitas famílias permanecem no campus da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) aguardando filhos, sobrinhos e outros parentes que participam do exame.

Mesmo o segundo dia sendo o mais longo, com duração de até 5h30, a espera não incomoda a pequena Anielly, de apenas quatro anos de idade. Ela veio com a mãe Bárbara Moraes Ramos esperar pela tia que está entre os candidatos. Segundo Bárbara, o espaço da universidade é grande e bem arborizado, então elas encaram como um passeio. "Eu vi até a cadeirona lá da frente", conta a sorridente Anielly, referindo-se a uma das esculturas que fica exposta próximo à entrada principal da PUCPR.

Em vários dos bancos próximos dos blocos onde os estudantes fazem o exame é possível encontrar grupos de mães corujas que, mesmo sem se conhecerem, unem-se para fazer o tempo passar e conversar sobre o que mais gostam de falar: seus filhos. Daizemar da Luz Mardese, por exemplo, conta que o filho já fez uma faculdade e mesmo assim está tentando tirar uma boa nota no Enem para alcançar o sonho de tornar-se oficial da polícia militar por meio de uma das vagas que a UFPR oferece na área.

Junto dela estava Rose Maria Barão e Maria Rúbia Ferreira, que trouxeram os filhos de 16 anos para fazer as provas pela primeira vez. "A gente sabe que pode demorar, mas não importa, a gente quer é acompanhar de perto o sucesso dos nossos filhos", diz Maria Rúbia.

Além de caminhar pelos espaços da universidade, visitas à biblioteca e à capela fazem parte da tarde de quem espera os candidatos em sala de aula. Ainda há quem use as árvores do campus como encosto para colocar a leitura em dia, seja por meio de livros ou até iPads.

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