O Ministério da Educação (MEC) reafirmou a decisão de recorrer da sentença da Justiça Federal no Ceará que prevê a anulação de 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A declaração foi feita nesta terça-feira (1) em resposta a boatos de que o MEC tivesse aceitado a retirada dessas questões na pontuação da avaliação.
O pedido de anulação total ou parcial do Enem 2011 foi feito pela Procuradoria da República no Ceará, após a verificação de que alunos do colégio Christus, em Fortaleza, tiveram acesso prévio a questões do exame. Os itens estavam em apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do Enem e vazaram da fase de pré-testes do exame, da qual a escola participou em outubro de 2010. O Ministério não aceita o cancelamento das questões e quer realizar uma nova prova para os 639 estudantes do colégio de Fortaleza.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, tinha afirmado já na segunda-feira (31) que o governo deveria recorrer da decisão da Justiça para que "99,9%" dos estudantes que fizeram a prova não sejam afetados "desnecessariamente". "Penso que caberá ao Inep desmontar para o presidente do Tribunal Federal que essa solução afeta desnecessariamente 99,9% de pessoas que não tem absolutamente nada a ver com o que ocorreu numa determinada escola de Fortaleza", disse, durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
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