Os candidatos portadores de necessidades especiais contaram com uma ala montada para atendê-los, localizada no câmpus de Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no Juvevê, durante a prova da primeira fase do vestibular, realizada neste domingo.
Segundo o coordenador do Núcleo de Concursos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Raul Von Der Heyde, este é o terceiro ano consecutivo que a instituição monta esta estrutura, com o objetivo de garantir igualdade entre os candidatos.
Dos 51 estudantes que solicitaram o atendimento especial, 37 disputam vagas destinadas exclusivamente para os portadores de necessidades especiais, uma em cada um das 95 opções de curso. Os outros 14 candidatos preferiram disputar as vagas gerais, como cotistas sociais ou raciais.
O médico Rui Fernando Pilotto, que coordena a banca especial para avaliar estes candidatos, explica que eles são divididos de acordo com as suas necessidades. Alguns fazem provas em braile, outros recebem provas com letras maiores, alguns fazem o exame com intérpretes de linguagem de sinais (libras) e há ainda os cadeirantes, que são alocados em salas preparadas. "Antes da prova fazemos a avaliação dos candidatos, verificando se eles são mesmo portadores de necessidades especiais e qual o tipo de atendimento irão precisar", explica Pilotto.
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