Confira as mudanças no vestibular da Fuvest

1ª faseComo era: a nota servia apenas para classificar o candidato à 2ª fase Como passa a ser: a nota se soma às notas da 2ª fase na nota final do candidato

Nota de corte da 1ª faseComo era: mínimo de 22 pontos Como passa a ser: mínimo de 27 pontos

Prova do 2º dia da 2ª faseComo era: tinha 20 questões dissertativasComo passa a ser: terá 16 questões dissertativas

Convocados para a 2ª faseComo era: 3 candidatos por vaga Como passa a ser: 2 a 3 candidatos por vaga

Mudar de carreiraComo era: não era possível Como passa a ser: permitido aos candidatos que não foram convocados após a 3ª chamada

Bônus para alunos de escolas públicasComo era: até 12% Como passa a ser: até 15% dependendo de desempenho em provas no 2º e 3º anos do ensino médio

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A pró-reitora de graduação da Universidade de São Paulo (USP), Telma Zorn, disse nesta quinta-feira (2) que as mudanças aprovadas no vestibular da Fuvest não alteram a estrutura, portanto não torna o exame mais difícil. As mudanças definidas pelo Conselho de Graduação da Universidade de São Paulo (USP) já valem para o vestibular de 2012, que terá a primeira fase no dia 27 de novembro e a segunda fase de 8 a 10 de janeiro do ano que vem.

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"As mudanças não alteram essência do vestibular da Fuvest", diz Telma, justificando que o processo, sim, ficará mais rigoroso, mas o exame, ou seja, a prova, não. "São pequenos ajustes que foram feitos em prol da qualidade da nota na entrada dos candidatos."

A partir de 2012, a nota da primeira fase do vestibular terá o mesmo peso que as demais etapas. O objetivo, segundo Telma, é aproveitar todas as pontuações do candidato no processo seletivo.

Outra mudança foi a alteração no número de questões da segunda prova da segunda etapa do exame. O número de perguntas cai de 20 para 16. "A Fuvest observou que 80% dos alunos ficavam até o último segundo na sala de aula", diz Telma. Para não estender a duração da prova – de 4 horas – a saída foi diminuir a quantidade de questões.

A terceira mudança foi alterar a índice K de três para variável, de dois a três. Esta é uma fórmula utilizada pela Fuvest que determina o número de candidatos que são chamados para a segunda fase. Antigamente a variável era três, ou seja, três candidatos a cada uma das vagas eram convocados para a segunda fase do exame. Com a mudança, este número varia de dois a três, e não necessariamente precisa ser inteiro.

De acordo com a pró-reitora, quanto maior a média do grupo que disputa uma determinada carreira, maior será a quantidade de candidatos convocados para a segunda fase. Em Medicina, por exemplo, com certeza a variável vai atingir o número três. Com a medida, segundo Telma, haverá aumento da eficiência do processo e da qualidade das correções. "Sabemos que em uma carreira com baixo desempenho não adiantaria convocar muita gente porque essas pessoas não passariam", afirma a pró-reitora. A mudança na variável vai possibilitar a diminuição da correção de cerca de 5% das provas.

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A quarta novidade é o aumento de nota de corte de 22 para 27 pontos. Com isso, o estudante tem de acertar 30% da prova para conseguir ser aprovado para a segunda fase. "Antes um em cada dez alunos que chutasse as questões, conseguia ser aprovado. Agora a proporção aumentou de um para 100", diz Telma.

Outra mudança é que a partir de 2012, os candidatos que não forem chamados após a divulgação da terceira lista de chamados, poderão disputar as vagas remanescentes. No ano passado, neste período sobraram 235 vagas que foram preenchidas após outras chamadas. "Vamos dar oportunidade a excelentes alunos que não conseguiram pontuação em curso muito concorrido", afirma a pró-reitora.

Terão prioridade para escolher as vagas os alunos com melhor desempenho. Caberá às unidades, no entanto, aceitar ou não os candidatos.

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