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Vida Universitária

Movimentação garantida nas férias

 | Hedeson Alves / Gazeta do Povo
(Foto: Hedeson Alves / Gazeta do Povo)
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Início de ano, alto verão, e os corredores das universidades estão vazios, certo? Errado. Alguns estudantes continuam frequentando o ambiente para participar de grupos de pesquisa, estudar, estagiar ou até mesmo tomar um café com os colegas de turma. Conheça algumas histórias de universitários que mesmo em período de férias não abandonam o local de estudo.Boa hora para praticar

As estudantes de Medicina Veterinária Carolina de Olinda, Daniela Shigueoska e Giovana Karasch trocaram as férias por um estágio no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná (UFPR), instituição onde estudam. Elas acabaram de concluir o segundo ano e escolheram os meses de janeiro e fevereiro para ver na prática o que aprenderam na teoria. "Nosso curso é integral, a grade horária é muito corrida e por isso temos pouco tempo para estagiar. Estamos aproveitando o tempo livre para aprender mais", conta Carolina.

O estágio é voluntário e elas vão à UFPR cerca de três vezes por

semana. Observam e ajudam os profissionais nas consultas e já fazem procedimentos mais simples, como dar vacinas nos animais.

E mesmo com tanta dedicação, as estudantes também conseguem viajar. "Cumprimos 12 horas por semana. No tempo que sobra dá para passar alguns dias na praia", diz Giovana.

Eles não param

Ficar sem estudar definitivamente não faz parte da vida do estudante de Educação Física Antônio Gregório Júnior (foto), 22 anos. Todos os dias das suas férias, durante o horário em que estaria em aula, das 13 às 17 horas, ele vai à biblioteca da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) para pesquisar.

Prestes a começar o último ano do curso, época de fazer o trabalho de conclusão (TCC), Antônio não quer perder tempo. "Aqui é um ambiente calmo e que impõe a disciplina que não consigo ter em casa. Então venho consultar os livros e estudar", explica. A pesquisa também será usada no estágio que faz em uma clínica de cardiologia.

Assim como ele, o estudante de Direito do Centro Universitário Curitiba (UniCuritiba) Ramon Bentivinha, 20 anos, não para de estudar. Ele participa de um grupo de pesquisa e vai à instituição pelo menos três vezes por semana. "Procuro investir em atividades que vão agregar conhecimento à minha graduação", explica.

Mas uma atividade é pouca para Ramon. Ele também vai ao UniCuritiba em janeiro para se preparar para o Projeto Rondon, que leva todos os anos estudantes de diversas instituições do país para aplicar seus conhecimentos nos estados do Norte. "Esse ano vamos para Tocantins para dar consultoria jurídica às pessoas e fazer atividades lúdicas com as crianças".

Para matar a saudade

Nina Martha Tschuni, 20 anos, é estudante de Comunicação Institucional da UTFPR, mas não consegue deixar de frequentá-la nem nas férias. Pelo menos três vezes por semana vai tomar um café com os colegas de turma que trabalham ou estagiam por lá. "Compramos lanche e ficamos sentados no pátio, em um banco redondo que chamamos de queijinho. Vou lá muito pela companhia, mas também gosto do ambiente e sinto falta dele", diz.

A estudante mora no Hauer e mesmo de férias enfrenta as linhas de ônibus. "Não viajo muito, por isso aproveito a tranquilidade desta época do ano para conversar e relaxar com os amigos."

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