Disciplina e força de vontade são as principais recomendações de dois campeões dos vestibulares de 2011 para quem quer conquistar uma vaga na universidade. A reportagem conversou com Luiz Guilherme Seleme Fofano, primeiro lugar geral na UFPR, e Camila Roginski Guetter, melhor colocada em Medicina da Federal. Cada um contou um pouco sobre a estratégia adotada para chegar ao topo
Sem atividades paralelas
Depois de garantir o primeiro lugar geral no vestibular da UP e a segunda melhor colocação na prova da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Camila Roginski Guetter, 17 anos, não se contentou e incluiu na sua coleção de vitórias o primeiro lugar no curso de Medicina da UFPR, o mais concorrido da instituição, com 45,41 candidatos para cada vaga.
Acostumada a uma agenda cheia de atividades extraclasse, 2011 foi o ano em que abriu mão de tudo pela conquista da vaga. "Eu fazia tênis, piano, inglês e escolhi parar com tudo para focar no vestibular", diz Camila, que fez o terceirão no Positivo. Na metade do ano, para testar o desempenho, ela fez as provas da Universidade Estadual de Maringá e da UFPR Litoral e obteve bons resultados.
Sem interrupções
Uma dica da nova caloura é encontrar um local onde possa se concentrar sem interrupções. Ela conta que um dos cômodos de sua casa é dedicado exclusivamente para leitura e estudos e foi lá onde passou dias resolvendo exercícios, lendo livros e assimilando melhor o conteúdo assistido em sala de aula. "Eu monopolizei o quarto nos últimos meses", conta.
Foco em 450 exercícios semanais
Com a família morando em São Mateus do Sul, no Sul do Paraná, Luiz Guilherme Seleme Fofano, 18 anos, conta que desde o ensino médio aprendeu a não poupar esforços para cumprir aquilo que determinou como objetivo. Aluno do ensino médio técnico em Mecânica pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), ele estabeleceu como meta pessoal que faria 15 exercícios da apostila por aula, resultando um total de 450 exercícios por semana.
Mesmo estudando num dos melhores colégios do estado, Luiz Guilherme intensificou o preparo para o vestibular fazendo o semi-extensivo do Curso Positivo. Em determinado momento, o acúmulo de atividades da UTFPR e do preparatório chegou a cansá-lo. Essa foi a hora em que a determinação foi ainda mais importante. "Mesmo com a rotina intensa, eu reservava um tempo para fazer atividades em casa até sexta-feira e tentava deixar os finais de semana livres", conta.
Dúvida boa
Apesar do primeiro lugar na UFPR, Luiz Guilherme ainda tinha uma decisão importante a tomar. Não sabia se faria matrícula no curso de Engenharia Mecânica da UFPR ou da UTFPR, onde também foi aprovado. Optou pela universidade tecnológica. O benefício de escolher entre as duas conceituadas universidades é, aliás, outra recompensa que a dedicação rendeu.
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