O ministro da Educação, Abraham Weintraub| Foto: Walterson Rosa/MEC
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que os alunos da pré-escola da rede pública de ensino irão utilizar livros didáticos para dar os primeiros passos no processo de alfabetização a partir de 2022.

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Segundo ele, a prática já é adotada na rede privada e agora também será disponibilizada no ensino público. A informação foi divulgada em uma live com o deputado federal Diego Garcia (PODE-PR) na noite desta terça-feira (26).

De acordo com o ministro, essa é uma das ações do MEC para melhorar a alfabetização dos alunos brasileiros, os quais figuram nas últimas posições em avaliações internacionais.

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Os materiais serão adaptados para a faixa etária desses alunos e são, sobretudo, fundamentados na nova Política Nacional de Alfabetização (PNA), lançada pela Secretaria de Alfabetização, capitaneada por Carlos Nadalim. O documento estabelece cinco principais pilares que devem nortear todas as ações da pasta voltadas à alfabetização. São eles: consciência fonêmica, instrução fônica sistemática, fluência e leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, produção escrita e a estratégia de compreensão de textos.

Weintraub atribuiu o fraco desempenho da educação brasileira à agenda esquerdista implantada nos governos anteriores. Ele resumiu essa agenda aos métodos não científicos, à ênfase em educadores como Paulo Freire, à doutrinação nas escolas e às tentativas de implantação da ideologia de gênero nas instituições de ensino.

Tempo de aprender e escolas cívico-militares

O ministro e o deputado reforçaram ainda a importância da família no aprendizado das crianças. Sobre esse tema, Weintraub destacou que o governo lançou no ano passado o programa “Tempo de Aprender", para dar ênfase à literacia familiar. Segundo ele, os conteúdos do programa já tiveram 1,8 milhão de acessos.

Quando perguntado pelo deputado sobre as escolas cívico-militares, Weintraub reforçou que adesão dos estados é voluntária, mas que gostaria que pelo menos 10% de todas as escolas públicas brasileiras pudessem migrar para o novo formato.

“Enem sem risco”

Sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o ministro afirmou que o MEC vai adotar uma série de ações para evitar riscos aos candidatos que foram fazer a prova em razão do coronavírus. A data, porém, ainda não está definida, já que o exame foi adiado em razão da pandemia. Weintraub reafirmou que os inscritos poderão opinar sobre a nova data das provas em junho.

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Segundo ele, algumas medidas adotadas serão ampliar o número de salas, para que haja menos alunos em cada uma delas, contratar mais fiscais de prova e  disponibilização de álcool em gel para candidatos e aplicadores.