Marisa Lobo é candidata do Avante à prefeitura de Curitiba.| Foto: Reprodução/Facebook
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Psicóloga e especialista em filosofia e direitos humanos, Marisa Lobo disputa pela primeira vez a prefeitura de Curitiba. A candidata do Avante é apoiadora do presidente Jair Bolsonaro e tem entre suas propostas instituir o uso de hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 no município, combater a ideologia de gênero nas escolas, incentivar o turismo, firmar parcerias com igrejas para a área social e transformar Curitiba na capital pró-vida. A Gazeta do Povo fez três perguntas à candidata sobre sua atuação e propostas para governar o município. Acompanhe:

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Por que a senhora será uma boa prefeita e o que diferencia sua candidatura das demais?

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Eu sou psicóloga, educadora, escritora, tenho vários livros sobre família e educação, fui gestora, trabalhei com turismo, sou especialista em políticas públicas sobre drogas. Entrei para a política muito cedo e vejo a necessidade de Curitiba ter uma prefeita mulher, alguém que tenha um olhar mais humano. Alguém que olhe a cidade como um todo, não privilegiando alguns bairros e deixando de lado as periferias mais distantes. Curitiba é muito desigual, prova disso é que os moradores de rua crescem cada vez mais. Não há um programa especifico voltado para saúde mental, drogas e pessoas em vulnerabilidade social. Pensando em tudo isso e vendo sempre os mesmos nomes na política, enxerguei a possibilidade de colocar meu nome como uma pessoa do povo, que não tem políticos na família. Eu serei a voz do povo curitibano, das mulheres, das crianças, dos idosos, das pessoas dos bairros que não têm voz. Quero fazer uma administração com mais transparência e eficiência, gastando menos e trabalhando mais. Outro diferencial será a cultura, acredito que o ser humano sem cultura e educação não cresce. Por isso vou levar a cultura para os bairros, impulsionar o turismo trazendo grandes eventos e colocando Curitiba no circuito internacional. Vou olhar Curitiba como um todo, de cima do tabuleiro, para enxergar onde estão todas as peças. Esse olhar para o social, para a geração de emprego com o turismo, será o grande diferencial.

A senhora propõe o tratamento preventivo para Covid-19 usando hidroxicloroquina, um medicamento bastante controverso, cuja eficácia é questionada. Como isso funcionaria?

Eu tenho acesso a estudos apoiados por 30 mil médicos no mundo, os médicos que me assessoram fazem parte do grupo que levou a cloroquina para o presidente Jair Bolsonaro. Primeiramente, vamos colocar nos postos de saúde tratamento precoce com Ivermectina, vermífugo que tem sido usado com sucesso em várias cidades brasileiras, mas não é difundido por questões político-ideológicas. Uma coisa grave que aconteceu em Curitiba é que não foi dada oportunidade às pessoas de ter o atendimento precoce, elas precisavam esperar os sintomas da Covid se agravarem, quando o organismo já estava comprometido. Nossa proposta é que, independentemente do resultado do exame sair ou não, a pessoa já sai do posto com o tratamento precoce e o protocolo de cloroquina, vai tomando antes de os sintomas se agravarem. A partir desse tratamento precoce vamos diminuir o poder do vírus, abrir totalmente o comércio e recuperar os empregos, deixando o povo trabalhar. Vamos ter um comitê permanente e um serviço de inteligência em saúde para detectar epidemias. As pessoas têm que ser ensinadas sobre os protocolos de higienização. Vamos fiscalizar esses protocolos, aumentar o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e, o ponto principal, evitar aglomerações. Dessa maneira podemos nos livrar do vírus em seis meses, vamos resolver esse problema.

A senhora sempre enfatizou em seu discurso o fato de ser uma pessoa conservadora. De que maneira isso influenciaria na gestão municipal?

Eu quero transformar Curitiba na capital pró-vida. Não vamos brigar contra a lei, mas podemos dar uma segunda chance às mulheres que pensam em fazer aborto. Nosso comitê pró-vida vai promover a prevenção à gravidez precoce, fazer parcerias com casas de apoio que acolham mulheres grávidas. Se elas não quiserem ter o bebê, ele pode ser encaminhado para adoção, mas, se quiserem, terão assistência até serem colocadas no mercado de trabalho, terão apoio para se tornarem empreendedoras, terão condições de educar a criança, é um projeto que vai acolher a mulher, não importa quem ela seja. Vamos trazer as igrejas para participar das políticas públicas nas áreas sociais, no atendimento aos dependentes químicos, à população de rua. Será uma política diferenciada para empoderar essas pessoas, dar trabalho, capacitação, moradia, tudo isso vinculado ao tratamento psicológico. Na educação, não vamos aceitar a ideologia de gênero. Teremos um olhar sobre as necessidades reais dos professores, a saúde mental e a capacitação profissional. Vamos conversar porque cabe aos pais a educação moral e religiosa. Será um diálogo a quatro: administração, professores, famílias e alunos. Vamos retirar a doutrinação política das escolas e transformar nossa educação na melhor do país, um exemplo para o mundo.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]