Transporte público, trânsito, segurança do ciclista e do pedestre. A mobilidade urbana é uma das questões fundamentais para o funcionamento de uma cidade e uma das áreas que mais exige atenção do prefeito. Nos planos de governo dos 16 candidatos à prefeitura de Curitiba, a mobilidade é o assunto que recebeu mais propostas e mais detalhamento por parte dos políticos e partidos. A Gazeta do Povo reuniu a íntegra ou as 10 principais propostas (dos candidatos que apresentaram mais que 10) para o setor, de todos os candidatos à prefeitura de Curitiba, contidas em seus planos de governo registrados junto ao Tribunal Regional Eleitoral.
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Confira as propostas dos candidatos para mobilidade urbana
Gestar novo modelo de transporte coletivo para a cidade de Curitiba e RMC.
Assegurar uma iluminação pública adequada nos espaços públicos do centro e da periferia, garantindo a segurança no período noturno para a circulação, principalmente de mulheres.
Incentivar o cicloativismo e outros modos de deslocamento com baixo potencial de poluição.
Promover a ampliação dos espaços públicos para fins culturais e de lazer e demais espaços, geridos de forma pública, gratuita e democrática, evitando e repelindo qualquer ação voltada à higienização, violência ou retirada de populações que se encontram em situação de rua.
Tarifa livre: nova política tarifária que, entre outras diretrizes, contemplará, ao longo do tempo, a adoção da tarifa livre (sem custo para os usuários), inicialmente em linhas para as prioridades sociais, que atendem áreas com maior incidência de violência e com maior vulnerabilidade social.
Automação total nos terminais, estações e ônibus para o pagamento das passagens.
Parcerias empresariais com o “cartão transporte”, transformando-o em cartão multifunção e de crédito.
Consolidação legal dos subsídios estadual e municipal para o transporte urbano.
Novas concessões: com o término da vigência dos atuais contratos do transporte coletivo em 2025, será desencadeado um novo processo licitatório até 2024, para o qual será estudada a inclusão de novos serviços para reduzir o custo para os usuários e municipalidade. Para tal finalidade, poderão ser incluídas atividades de exploração dos ativos imobiliários e de estacionamentos, publicidade física e via internet, lojas de conveniência, geração distribuída; parcerias com o cartão transporte e integração com outros modais.
Maior segurança: nos trajetos em que ainda não vigorar a tarifa livre, será ampliado o uso do cartão transporte convencional e de outras tecnologias de pagamento (como o celular e cartão multifuncional), reduzindo a circulação de dinheiro. Além disso, serão implantadas câmeras internas e externas nos ônibus.
Novo marco regulatório: serão aprimoradas a legislação e a regulamentação municipal relacionadas ao transporte público coletivo e individual (táxi, escolar, fretamento e correlatos), bem como ao transporte escolar. Também será estudada a implantação de uma agência reguladora municipal para tal finalidade.
Eletromobilidade: será promovido o uso da eletricidade para acionamento dos veículos.
Projetos estratégicos: serão priorizados os estudos e projetos para a implantação dos eixos viários urbanos e metropolitanos contemplados no Plano Diretor de Curitiba, bem como de novos modais de transporte como VLT (veículo leve sobre trilhos), VLP (veículo leve sobre pneus), metrô e teleférico.
Especial atenção será dada ao uso de bicicletas via manutenção e implantação de novas ciclovias e ciclo faixas, bicicletários e paraciclos, entre outras medidas.
Implantação de aulas de educação de trânsito nas escolas municipais.
Maiores investimentos no transporte público, com um plano para aquisição de novos ônibus.
Aumentar o ritmo de substituição gradativa da frota por veículos híbridos e elétricos, proporcionando mais conforto e redução nas emissões de CO².
Manutenção e aprimoramento da rede integrada de transporte coletivo de Curitiba, através das parcerias entre a Comec e o governo do estado.
Incentivar e promover estudos de viabilidade de outras formas de transporte coletivo como o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) em complemento à estrutura do BRT (Transporte Rápido por Ônibus).
Aumentar consideravelmente as ciclovias, proporcionando mais condições de mobilidade e segurança para os ciclistas.
Motivar o uso do transporte público com ações, por exemplo, de trocas materiais reciclados por passagens.
Promover a descentralização fomentando mais empreendimentos comerciais em bairros residenciais, conforme a legislação do zoneamento urbano.
Implantar um sistema de velocidade variável de acordo com o nível de trânsito, informando por tempo real por placas de sinalização, reduzindo, com isso, o número de acidentes e melhorando o deslocamento das pessoas.
Implantação do passe livre para todos os alunos da rede publica municipal e estadual.
O programa de governo do PCO não traz propostas específicas para cidade. É um manifesto nacional do partido defendendo suas bandeiras históricas, contestando o processo eleitoral, mas explicando por que a sigla participa deste processo: utilizando-se da visibilidade das candidaturas para expor seu ponto de vista. Focado em causas nacionais, documento não aborda a questão da mobilidade urbana.
Eliminar os “nós” viários construindo alternativas para os cruzamentos das vias estruturais (Canaletas do Expresso) com as vias de grande volume de tráfego e que estão congestionadas nos horários de pico, aquelas que formam Sistemas Binários ou corredores de ligação de bairros.
Novo modal de transporte urbano – terminar a gestão com projeto pronto para iniciar a primeira fase do eixo VLT, permitindo um novo modal atraente e efetivo para a cidade, em local a ser definido no estudo de viabilidade.
Implantação de bilhete temporal, permitindo o aumento da integração do transporte coletivo fora dos terminais.
Criar nos bairros, hoje atingidos pela ZR3, uma nova Zona De Verticalização dos Núcleos de Bairros – ZNB. Este novo ajuste na atual Lei de Zoneamento vai permitir que estes bairros tenham em seu núcleo uma zona delimitada por algumas de suas principais vias, quarteirões e praças.
Finalizar a Linha Verde, inclusive com intervenção dos pontos críticos de passagem de nível.
Criar um programa de mediação para regularização fundiária, unindo interesses de proprietários de terras e comunidade para regularizar zonas de ocupação históricas de Curitiba.
Construção de uma cidade com “caminhabilidade”, melhorando segurança das calçadas, a circulação de pessoas com deficiência, semáforos para pedestres, iluminação viária que promova segurança, além de incentivo de construção de cercas e não muros.
Criar alternativas viáveis ao transporte coletivo, com aumento da estrutura de ciclofaixas e ciclovias, estudos de uso de transportes alternativos oficiais (como vans), carros compartilhados, táxis e aplicativos de transporte.
Campanha de sensibilização para compartilhamento das vias entre pedestres, ciclistas, ônibus e carros, dando estrutura e sinalização para a harmonia entre o trânsito.
Implementar a tarifa integrada com a RMC a um preço mais acessível como já realizado por outros municípios da região e disponibilizar mais ônibus em horários de pico.
Implementar novos modais, como o VLP - Veículo Leve sobre Pneus.
Incentivar a mobilidade a pé e de meios não poluentes, como a bicicleta, ampliando ciclovias e bicicletários, conectando bairros e locais de trabalho e entendendo a bicicleta como modal de transporte não como lazer.
Priorizar a pavimentação com asfalto definitivo, em locais onde não existe.
Implantar calçadas seguras e acessíveis em toda a cidade, priorizando locais como hospitais, escolas, e serviços essenciais.
Ampliar o serviço de micro-ônibus porta-a-porta, com elevador, cadeira de rodas, espaço para cão-guia e acessórios para garantir a mobilidade de pessoas com deficiência.
Reformar as estações tubos existentes e criar um modelo retangular para as novas, em outros materiais, a fim de atender às questões de maior conforto térmico, sanitário para cobradores, cobertura para maior número de pessoas e menor preço.
Ampliar o número de trincheiras e viadutos unicamente em pontos críticos.
Diversificar os modais de transporte priorizando os menos poluentes, tais como trens elétricos (trajeto Aeroporto-centro), veículos híbridos, biometano, etc.
Pensar alternativas de transporte público nas atuais vias férreas que cruzam a cidade em horários alternativos aos de carga.
Linha Amarela - um novo eixo de transporte onde hoje está situada a linha férrea, que cortará a cidade, fazendo um X com a Linha Verde. A proposta é mudar o edital para novas concessões, retirando a circulação dos trens de carga do centro da cidade e, no local das ferrovias, implantar Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT) ou Sobre Pneus (VLP), elétricos e silenciosos.
Implantar um superterminal de integração urbana, no entorno da rodoferroviária, que vai ligar a Linha Verde e a Linha Amarela com todo o sistema integrado de transporte de Curitiba.
Haverá ainda um HUB interligando com ciclovias, ônibus menores, além de um amplo estacionamento para estimular a redução na circulação de veículos no centro de Curitiba. No local terá ainda um "Tudo Aqui", trazendo o serviço público para onde o cidadão está.
Criação das ruas completas para o transporte público, com ciclovias, calçadas largas, comunicação visual, iluminação pública, paisagismo, velocidade controlada, para estimular a instalação de comércio.
Rede metropolitana de ciclovias - com integração entre Jardim Botânico, Autódromo, Cajuru, São José dos Pinhais (aeroporto) e Zoológico.
Plataforma de Mobilidade Integrada – disponibilização de informações no celular sobre horário dos ônibus, lotação de momento, e opções alternativas de transporte, para o mesmo trecho, como táxi, carros de aplicativos, bicicletas e patinetes, indicando custos e tempo de viagem.
Reduzir a tarifa do transporte público em 25%.
Semafórica Inteligente para os principais cruzamentos do município com priorização do transporte coletivo, controle de fluxo, manutenção efetiva e integrada.
Elaboração de levantamentos e estudos técnicos para análise da qualidade das calçadas e segurança dos cruzamento, levantando os índices de caminhabilidade de cada local.
Criação de áreas calmas e utilização de técnicas de moderação de tráfego em regiões estratégicas da cidade.
Projeto RMC Bici - manter diálogo com municípios vizinhos para implementação do plano da conexão cicloviária intermunicipal de municípios do Núcleo Urbano Central. Criar circuitos cicloviários intercampi universitários, no entorno de escolas, nos pontos turísticos da cidade.
Elaboração de projetos de infraestrutura cicloviária - para planejamento adequado de infraestrutura considerando largura, fluxo de tráfego e conflitos de trânsito para estabelecer a melhor tipologia e nível de segregação a se implantar.
Ruas de Lazer destinando o espaço de vias públicas para atividades de lazer e de esporte aos domingos, adequando o fluxo do transporte individual e coletivo motorizado.
Implantação de paraciclos em edifícios de instituições públicas e de bicicletários em terminais de ônibus e áreas de concentração de paradas.
Proteção de usuários vulneráveis pela separação de pedestres e bicicletas do tráfego motorizado quando as velocidades e volumes são altos e criação de condições para o compartilhamento quando possível.
Procurar viabilizar a possibilidade de encaminhamentos para a revisão, rescisão ou ratificação do contrato do transporte público, adequando a novos parâmetros indicadores de desempenhos.
Realização do Estudo de Viabilidade da Integração Temporal das Passagens - possibilitando ao usuário pegar qualquer ônibus da rede integrada por um tempo, que deverá ser determinado mediante pesquisa, sem precisar ir até o terminal, possibilitando rotas flexíveis ao usuário.
Reavaliar o valor da tarifa do transporte coletivo na perspectiva de se alcançar a um valor justo para o usuário.
Promover a modernização institucional do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), com o propósito de melhorar a capacidade e a valorização permanente dos profissionais.
Concluir e adequar as obras da Linha Verde, construindo, dentre outras ações, passarelas para pedestres e reduzindo o número de semáforos.
Desenvolver o conceito de “origem do cidadão” (quando o que faz mais sentido é a simplicidade), tornando a cidade próxima, com potenciais artísticos, feiras do livro e competições interbairros.
Criar a Companhia Metropolitana de Transporte com a participação da Urbs.
Iniciar a troca da frota de ônibus por veículos de plataforma baixa.
Desenvolver e implantar o terceiro anel viário (não é a construção de um anel, mas a designação do fluxo) em Curitiba, circulando por limites de municípios da Região Metropolitana, e interligando centros comunitários.
Criar novos espaços viários acalmados e zonas de baixo carbono.
Revisar o Fundo Municipal de Mobilidade.
Promover integração entre os modais de transporte e a Região Metropolitana e revitalizar os terminais e pontos de ônibus, integrando-os a novos modais.
Implantar e ampliar as ciclovias em 150 km e ciclofaixas em 50 km e instalar suportes para transporte de bicicletas nos ônibus.
Priorização do transporte público - priorizar o transporte coletivo público frente às soluções individuais e privadas.
Auditoria do transporte - realizar a auditoria dos contratos do transporte público – CPI do Transporte – e das obras públicas.
Integração metropolitana - buscar reatar e expandir a integração metropolitana do transporte, fragmentada em 2015 em diferentes cartões-transporte e modos de gestão (URBS, Comec e demais empresas).
Proposição democrática de novas linhas - propor consultas às comunidades sobre demandas de transporte a serem atendidas, seja por extensão de linhas, novas linhas ou melhorias de conexões.
Integração temporal - implantar a integração temporal em todo o sistema, utilizando a tecnologia do cartão magnético, de modo a expandir a integração tradicional dos terminais também para os convencionais e as paradas avulsas nas praças do centro da cidade.
Expansão e melhora do sistema cicloviário - melhorar o sistema existente e implantar mais ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, de forma a criar uma conexão em rede entre os bairros.
Estimular integração multimodal - colocação de paraciclos e bicicletários públicos junto a terminais de ônibus, estações e outros pontos de concentração de viagens, com conexão coerente e de qualidade com o sistema cicloviário.
Tarifação justa a curto prazo - implantar valor fixado mensal de R$ 50 reais para estudantes e desempregados, custeada com a aplicação das sanções às empresas do transporte público, que descumprem diariamente os parâmetros contratuais e não são devidamente penalizadas.
Tarifa zero e sustentável a médio prazo - implantar a médio prazo a tarifa gratuita no sistema de ônibus da cidade, com reestatização da frota e da gestão do transporte, de modo que o sistema seja realmente público.
Fechamento do Centro aos domingos - fechar as ruas do centro para carros, propiciando lazer e convívio e criando espaços para apresentação e ocupação culturais.
Elaboração de novo plano de mobilidade urbana com a participação dos curitibanos. Integrando ao marco regulamentar de desenvolvimento Sustentável.
Promover estudos sobre os impactos da área calma na mobilidade do centro de Curitiba, e em caso de avaliação negativa, descontinuar o projeto.
Promover a reestruturação e a renovação dos modais e do sistema de transporte de Curitiba.
Ampliar o serviço de micro-ônibus porta a porta, com elevador, cadeira de rodas, espaço para cão guia e acessórios para garantir a mobilidade de pessoas com deficiência.
Disponibilizar o acesso à internet gratuita (wifi) nos ônibus, terminais e estações tubo.
Instalar câmeras de segurança de alta resolução nos ônibus, terminais e estações tubo.
Priorizar a pavimentação de locais sem qualquer tipo de asfalto, e a pavimentação do “antipó” com asfalto definitivo, criando frentes de pavimentação permanentes em todas as regionais, devidamente monitoradas por meio da internet.
Garantir aos deficientes físicos a acessibilidade nas calçadas e melhorar a adaptação dos espaços verdes da cidade.
Ampliar o número de trincheiras e viadutos em pontos críticos, implementar estudos bem como ouvir as queixas dos moradores e usuários das vias. Desenvolver aplicativo permitindo que o cidadão possa acompanhar pela internet em tempo real, por meio do geoprocessamento, a condição (lotada ou não) e tempo de espera dos ônibus.
Revisar imediatamente os contratos de concessão, reduzindo a tarifa técnica e a tarifa ao usuário.
Planejar novo modelo de concessão, em razão do vencimento dos contratos em 2025.
Fazer integração temporal de todo o sistema, instituindo o bilhete único.
Criar novo fundo de financiamento do transporte coletivo.
Reduzir progressivamente o valor da tarifa social, de forma a alcançar a tarifa zero. Instituir imediatamente um plano de gratuidade e preço diferenciado para estudantes e população de baixa renda.
Criar frota pública mínima administrada pela Urbs, no sentido de averiguar os custos operacionais e realizar maior controle sobre os componentes da tarifa.
Articular a criação de um aplicativo metropolitano, cooperativo, de transporte de passageiros e produtos, que garanta direitos trabalhistas e previdenciários e uma melhor remuneração dos trabalhadores.
Priorizar os investimentos no sistema viário, privilegiando a circulação do transporte coletivo em relação ao transporte individual motorizado, por meio da implantação de vias exclusivas, corredores e faixas com pontos de ultrapassagem, de modo a reduzir o tempo de viagem e a poluição atmosférica.
Implantar ciclovias em rotas úteis, facilitando o uso dessa alternativa de transporte.
Adequar as calçadas e dotá-las progressivamente de acessibilidade, com o objetivo de facilitar as viagens a pé de curta distância e priorizar pedestres na travessia de vias públicas.
Independente de qual for o problema do transporte público na cidade, para resolvê-lo é necessário retomar o transporte 100% público, acabando com as diversas empresas privadas de ônibus que lucram com o com o dinheiro dos trabalhadores e impedem o desenvolvimento do transporte de maneira qualitativa.
É necessário abrir novos concursos para contratar novos servidores do transporte, acabar com a Urbs e implementar um Conselho Municipal de Trânsito para administrar o transporte integrado da cidade e região metropolitana, com a participação dos trabalhadores do transporte, da secretaria de trânsito e da comunidade, que irão pensar horário dos ônibus, a frota, a circulação entre outras demandas.
Também precisamos de um plano de obras para construir pavimentação adequada, com canaletas e ciclovias, pensando de fato em integrar o transporte da cidade, incluindo a região metropolitana.
Propomos que seja estabelecido que as empresas privadas que possuam mais de 100 funcionários, diretos e terceiros, tenham um transporte fretado, assim, desafogando o trânsito da cidade.
Conjuntamente, é preciso iniciar uma grande obra pública para a construção de um metrô na cidade. O metrô é uma maneira de transporte muito eficiente, que pode ajudar a evitar acidentes, polui muito menos o ar, além de transportar muitas pessoas em menor quantidade de tempo.
O plano é que seja estabelecido uma integração com os ônibus, bicicletas e com a região metropolitana.
Queremos fazer um planejamento urbano da cidade para melhor atender a população, discutindo com os usuários, trabalhadores do transporte e principalmente a comunidade. Junto deles, iremos organizar e deliberar propostas com base nas pesquisas levantadas sobre a cidade e a circulação dos trabalhadores.
Uso de veículos de maior capacidade, mais silenciosos, e a ampliação da substituição de combustíveis fósseis (derivados de petróleo) por renováveis.
Nas vias principais, eliminação de faixas de estacionamento e sua substituição por ciclofaixas (ida e volta), separadas dos pedestres e dos automóveis.
Políticas de incentivo à compra e uso de bicicletas com a criação de bicicletários públicos no centro das cidades e nos terminais de ônibus.
Instituição da inspeção veicular periódica, retirando-se de circulação os irrecuperavelmente deteriorados e poluentes, obrigando os demais a cumprirem os padrões de emissões gasosas em vigor.
Criação de políticas públicas voltadas para a locomoção de idosos e deficientes.
Eletrificação dos sistemas de transporte coletivo (trem, ônibus ou metrô, depende da distância e da especificidade da cidade) de massa em vias ou canaletas exclusivas.
Regulamentar a preferência para os pedestres em cruzamentos e sinais.
Elaboração de um plano que englobe a nova realidade do crescente número de motoboys e entregadores de alimentos, analisando a criação de áreas exclusivas nas vias para prover suporte entre as retiradas de produtos.
Sistema Integrado de Mobilidade Metropolitano - irá contemplar os deslocamentos a pé, por meio de bicicletas e transporte público coletivo de passageiros e os demais veículos, inclusive os particulares, que circulam pelas vias da cidade.
Plataforma MaaS (Mobilidade como Serviço) - disponível em portal de internet e via aplicativo, dará ao cidadão opções de escolha do tipo de modal de transporte, a definição do percurso, a composição de tarifas, entre outras facilidades.
Nova estrutura de transporte - duas das principais linhas da Rede Integrada de Transporte (RIT): (BRT) Leste / Oeste e a Linha Direta Inter 2 terão investimentos na reforma e modernização de terminais; a implantação de novas estações, mais amplas, confortáveis e conectadas; infraestrutura de ultrapassagem, faixas exclusivas e a renovação da frota.
Ônibus elétricos / Redução de emissões - como forma de contribuir para a redução da emissão de poluentes, o programa prevê a substituição, ao longo dos anos, dos ônibus que operam as linhas expressas e diretas, e ainda as que operam na zona central de tráfego, iniciando com a frota do Inter 2.
Transporte ativo - com foco no cidadão, o sistema integrado de mobilidade metropolitano prevê uma série de melhorias para os pedestres, como melhoria dos passeios, iluminação mais eficiente, aprimoramento da sinalização, atenção especial as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, entre outras importantes intervenções. A partir do Plano Cicloviário aprovado em 2019, está prevista a implantação de novas estruturas cicloviárias, a recuperação e melhoria da sinalização da estrutura existente, além da ampliação do número de bicicletários e paraciclos.
Circulação Viária - novos binários de tráfego em regiões que apresentam lentidão em algumas das principais artérias viárias, principalmente quando fazem parte do itinerário de linhas do sistema de transporte público coletivo. Também estão previstas a modernização do sistema semafórico e a melhoria da sinalização horizontal e vertical e indicativa, além da iluminação pública.
Finalizar a modernização do sistema de bilhetagem eletrônica do sistema público de transporte.
Ampliar a capacidade nos principais eixos de transporte e ampliar a capacidade de outras linhas do sistema de transporte público com maior demanda de passageiros com intervenções em infraestrutura e novos veículos.
Concluir a implantação da Linha Verde.
Ampliar o número de semáforos para pedestres, inclusive para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
Substituição gradativa da frota atual de táxis por veículos de propulsão elétrica.
O modal prioritário ou espinha dorsal do sistema deve ser o Transporte Público Coletivo (TPC), integrado aos demais modais de transporte urbano “sob demanda”, tanto individuais como compartilhados, os quais devem ser complementares ao TPC para as chamadas “Primeira e Última Milha”.
Os modais compartilhados do setor privado propostos para esta integração são os serviços de patinetes elétricos (“e-scooters”), bicicletas compartilhadas (“bikesharing”), carros compartilhados (“carsharing’), transporte pessoal sob demanda por aplicativo (Uber, 99, etc.), vans sob demanda (“vans on demand”), táxis e locadoras.
Revisão periódica do equilíbrio financeiro dos contratos com as empresas concessionárias do transporte público até o restabelecimento do fluxo normal de passageiros por conta da pandemia.
Carros compartilhados – criar o sistema de carsharing na cidade, promovendo facilidades como estacionamento gratuito próprios e nas vagas de Estar e autorização para circulação nas canaletas de ônibus.
Revisão do Plano Diretor Cicloviário de Curitiba com vistas a uma maior capilaridade, para a complementação do transporte público (primeira e última milha).
Estimular a implementação de bicicletas compartilhadas elétricas (eBikesharing) através de políticas de fomento e de PPPs na implementação da infraestrutura.
Implementar o serviço de vans sob demanda.
Projeto CIVI – implantação de rede de transporte limpo para a cidade de Curitiba. Ônibus híbridos e com conectividade, estações ligadas por fibra ótica.
Parcerias Público Privadas para o transporte coletivo, para obras de infraestrutura e para os veículos compartilhados.
Implantar o maior programa de revitalização de calçadas, com vistas à acessibilidade. Será perseguido o objetivo de uma padronização e manutenção adequada, para que não tenhamos mais problemas de calçadas em desníveis ou com buracos, que hoje tem causado acidentes e quedas aos pedestres.
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