O prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, disse neste domingo (13), ao oficializar o nome de Ana Paula Matos, do PDT, como vice na chapa de seu candidato à prefeitura, Bruno Reis (DEM), que a aliança na capital baiana é um "recado para o Brasil" e que os partidos têm a mesma visão de país.
Ana Paula Matos é ex-secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza de Salvador. A convenção do DEM-PDT em Salvador será nesta segunda (14).
Na Bahia, o PDT compõe a base estadual do governador Rui Costa (PT), mas passa agora oficialmente a apoiar o candidato adversário na capital.
Apesar de frisar que a aliança nas eleições deste ano não significa um acordo para 2022, quando Ciro Gomes (PDT) deve sair candidato à presidência da República, ACM Neto disse para o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que também participou do evento online, que está interessado em um "namoro futuro" com o PDT. Lupi retribuiu: "A gente também quer namorar!".
Neto destacou que a aliança é emblemática na capital, terceiro colégio eleitoral entre as capitais, com mais de 1.897.098 milhão de eleitores, razão pela qual tem importância no tabuleiro nacional.
"Cada partido tem sua autonomia, sua vida própria (...) O que nos une fundamentalmente: primeiro, a defesa da democracia, uma defesa intransigente, como valor inegociável. Segundo, uma visão de Brasil. Nós temos o desejo de um futuro muito mais promissor para o nosso país. Então, muitas são as nossas conversas, minhas do Lupi, do Ciro, do Rodrigo Maia (...)", disse Neto.
Lula enfrenta impasses na cúpula do G20 ao tentar restaurar sua imagem externa
Por que parte da direita se preocupa com proibição de celular na escola
Tarcísio elogia Elon Musk após empresário ter sido alvo de xingamento de Janja
Lula diz que “mundo está pior” desde a crise de 2008 ao abrir cúpula do G20
Auxílio Brasil: PT quer pagar benefícios sociais somente para quem se vacinar
Gestão da pandemia e retomada econômica: os desafios de Bruno Covas em São Paulo
DEM e PSDB esboçam 3ª via contra Bolsonaro e a esquerda em 2022
Eduardo Paes vai assumir o Rio com menos dinheiro e mais problemas. Veja os desafios