Conseguindo unir o PSD, do governador Carlos Massa Ratinho Junior e o MDB, do ex-senador Roberto Requião, o atual prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranahos (PSC), montou a maior coligação para as eleições municipais na maior cidade do Oeste do estado. Paranhos buscará a reeleição contra outros sete adversários, enfrentando, por exemplo, o deputado federal Evandro Roman (Patriotas), o deputado estadual Márcio Pacheco (PDT) e uma frente de esquerda formada por PT e PCdoB.
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Quem também conseguiu formar uma aliança forte foi Roman, que atraiu o PSL, do presidente Jair Bolsonaro, e o PSDB, além do PTC e do Pros, que optou por apoiar o deputado federal após a desistência do ex-prefeito Edgar Bueno.
Pacheco disputará o pleito com chapa pura, tendo Samantha Sitinik (PDT) como candidata a vice. Na reta final do período de convenções, o deputado se desentendeu com o Solidariedade, com quem havia firmado compromisso de aliança no início do ano. “Nós fazemos política de forma diferente. Não fizemos coligação com outros partidos que exigem cargos ou outras negociatas”, declarou o candidato, durante a convenção do partido.
O Solidariedade definiu, no final da noite de quarta-feira, minutos antes do final do prazo para a realização das convenções, aderir à candidatura de Inês de Paula (PP), indicando Léo Mion como candidato a vice-prefeito.
PT e PCdoB conseguiram superar as divergências que têm impedido uma aliança de esquerda nas principais cidades do estado e do país e caminharão juntos em Cascavel. Paulo Porto (PT) será o candidato a prefeito na coligação, com Margarette Rozatti (PCdoB).
DEM, Avante e PRTB também lançaram chapa pura para a disputa. Os Democratas vão com Juarez Berté e Maurílio Tozzi; o Avante definiu pela candidatura de Carlos Moraes a prefeito e Samoel de Mattos de vice; e o PRTB será Arsênio Rodrigues Filho e Jorge Jerônimo na chapa majoritária.
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